Poemas, frases e mensagens de Sebastião Seabra

Seleção dos poemas, frases e mensagens mais populares de Sebastião Seabra

É por seres diferente

 
É por seres diferente,
talvez simpática ou sorridente;
por seres mais simpática, ou apenas gostar
da tua maneira, do teu olhar...

Talvez por isso me cativas
de uma forma ou de outra
Surges como as espigas
que não têm a beleza do contra...

Assim por ser diferente
quase pareces transcendente
que fico espantado a olhar...

Afinal não consigo imaginar
a minha vida inocente
sem um ser diferente!

Sebastião Seabra


como sempre...obrigado por passarem... e comentem...
 
É por seres diferente

Ver-te dormir

 
Estas tão levemente
num sono sorridente...
Que te mergulha com encanto,
num sonho de espanto...

é tão bom viajar sem nada
sem ter medo da parranada...
Aqui manda a encantada
que não fica desapontada...

O sonho, é isso mesmo, um sonho!
Muitas vezes medonho
da tristeza, de sonho não alcançado, que rodopia...

Mas esta é a filosofia:
"Depois de acordar
não tenho mais nada para lembrar!" ...

Soneto que foi elaburado a pensar em alguém... alguém especial...de conhecimento proprio...
Contudo podem comentar o que a vossa alma diz sobre o soneto...
Beijos e abraços respectivamente...
 
Ver-te dormir

Isto já não é o que era!

 
Isto já não é o que era!
Oh! quem me dera...
ter gente pelas ruas
e, no fim da noite, loucuras...

O ser desta gente vai-se perdendo
da sua cultura vão-se desprendendo...
Parece que têm medo da origem
do puro branco e da virgem!

A festa da aldeia
já não tem candeia,
já não tem coração...

Perdeu-se a ambição
perdeu-se a juventude
e a bela virtude!

Sebastião Seabra
 
Isto já não é o que era!

Momento

 
Cada segundo não vai voltar,
daqui a um instante podemos morrer;
O mundo, amanhã, pode acabar
sem darmos conta, nem sofrer...

Cada momento pode não se repetir,
poderá ser parecido, mas nunca igual
a nenhum momento volta a surgir,
pois se assim fosse cairia no banal...

Por estas e outras razões,
vive cada momento
e não te deixes ir pelas ilusões...

Quando chegar o fim da vida,
reparas que tudo passou numa corrida
mas cada momento, foi um contentamento...

Sebastião Seabra
06/03/08
 
Momento

O que me errita...Eles que...

 
O que me errita é chegarem
olharem e não pararem;
não querer dar um sorriso
nem um sentimento sofrido!

O que me errita é não terem limites
é pensarem que são das altas elites;
é acharem-se grandes quando pequenos
e fazerem seus todos os “terrenos”...

Eles que não foram fieis
ao nosso pais e aos seus reis,
nunca lutando para vencer...

Eles que não venham desfazer
o que demora, um ano, a construir
para todo o conterrâneo usufruir!

Sebastião Seabra

Escrito a pensar em todos aqueles que voltam "à terra" e acham que mandam...a todos aqueles que estragam o mês de Agosto a quem passa o ano a contruir "a aldeia" e depois não pode descançar em Agosto porque vêm os "de fora" para estragar o descanço...a pensar nesta gente eu dedico-lhes o soneto...
 
O que me errita...Eles que...

Traição

 
Tudo corre na normalidade
quando se sente que à maldade
tenta-se descodificar
descobre-se os poemas de amar...

A traição vem correndo
o coração fortemente magoa;
e o ódio se vai instalando
começamos a levar a vida a toa!

Afinal tudo era farsa
não era um sentimento leal
a deslealdade o coração amassa.

Tudo se pode recomeçar
a desconfiança se vai instalar
não vale a pena tentar recomeçar!
Sebastião Seabra

Gostava que comentassem os meus poemas...
Obrigado a todos o que "abriram" os meus poemas...
Para mim são herois todos os que passam por aqui...
 
Traição

Carta, foi tempo

 
Lá vai o tempo da carta
que unia dois pontos de ambição
mas de cartas esta a juventude farta
derrota-a o E-mail sem comparação...

O seu encanto de toque
ficou pelo caminho
já não se escreve uma estofe
com o prazer, de com a mão, deixar um carinho...

A caneta já não brota tinta
o coração não transporta o sentido em papel
lá foi o encanto do mensageiro da quinta...

Os tempos vão mudando
e já nada é fiável
e tudo é reencaminhavél…

Sebastião Seabra


Como sempre comentem...e digam as vossas opiniões...obrigado por passarem ca...
 
Carta, foi tempo

Ja não podes dar mais...

 
Já não podes dar mais
do que aquilo que dás.
Já és o meu cais
o meu porto seguro capaz...

Nada mais quero, que a ti,
é só, e puramente, assim
pois assim te conheci e te escolhi
mal ou bem, as enfim...

Foi o meu coração que escolheu
e meu cérebro consentimento deu...
E depois tudo surgiu...

Depois até o medo fugiu,
pois não se quer embaraçar
naquilo que não se quer desenlear...

Sebastião Seabra

Porque quando não se pode dar mais...é porque ja se da muito...
 
Ja não podes dar mais...

Parto, quem sou?

 
Sou um ser sem terra!
Ando pelo mundo anuciando
o que o ocidente sub-terra
e o oriente vai passando...

A missão é ir sem comudismo
apenas saber, que la, é o abismo
Que é la que o sorriso
é verdadeiro ideal de compromisso...

...é ir e, sorrindo, dizer:
"Mãe não te preocupes,
as mas noticias são as primeira as saber!"

Ainda não sabes quem sou?
Não te desculpes!
Sou o missionario que vou!

Sebastião Seabra

Este poema foi escrito no congresso missionario nacional em Fatima dias 5a7 de Setembro de 2008.
Comentem!
Obrigado.
 
Parto, quem sou?

A Minha Casa...

 
A minha casa tem um tecto de nuvens e céus
é decorada com as estrelas e com o Sol
Tem como proprietariado o Senhor meu Deus
que de dia é Sol e à noite Farol...

Não tenho frio algum de inverno,
pois a mãe natureza me aquece
com seu doce carinho materno,
e assim toda a amargura se esquece.

No verão ando contente nas ruas
fazendo que de ódio fiquem nuas
para que o Sol possa irradiar.

Aprendi a viver e a caminhar
e o amor de farol infundo...
A minha casa é o mundo!
 
A Minha Casa...

Cor da Amizade

 
As pessoas têm um espelho da alma,
são as cores o reflexo na sociedade.
O verde da confiança e da calma;
O Branco da paciência e da passividade;

O Vermelho do domínio, da força e motivação;
O Amarelo da alegria, do optimismo e desorganização;
O Preto da escuridão, da descrição e da frieza;
O Azul da estratégia, da inteligência e gentileza;

O laranja da bonita e gentil harmonia.
Tornar-me arco-íris na sinfonia
são os meus ternos desejos e regalias...

Tão amado meu laranja, das subtis alegrias,
que és o expoente máximo da autoconfiança!
Faço, com o laranja, uma aliança!

Sebastião Seabra
 
Cor da Amizade

Saudades de ti

 
Passado um segundo,
de estar contigo,
a saudade, vai chegando
como um infiel inimigo;

Aperta até nos sufocar,
mas um: Ai! deixo suspirar
e tu chegas para saudades matar...

...apenas comentem...
 
Saudades de ti

As vezes esperamos por esperar...

 
As vezes esperamos por esperar;
outras vezes simplesmente por amar...
Muitas vezes vemos passar
mesmo estando ali sem respirar...

Esperar é uma terna virtude
não de quem é rude!
Mas dos eternos esperadores
que não são procuradores...

Certo e sabido sempre foi e digo
que esperar é retribuição
de quem escolhe condigno...

Esperar, esperar, esperar...
é esta a ambição e a perdição
sem nunca desesperar!

Sebastião Seabra
 
As vezes esperamos por esperar...

Vida...

 
A vida é como um rio
Nasce-se pequeno e com frio
corre-se sempre em frente,
ao sabor da corrente;

por entre trilhos e desvios
vamos seguindo os nossos caminhos,
seguimos os desafios
muitas vezes com alguns desalinhos;

No meio desta corrida,
temos tristezas e alegrias,
numa ambição destemida;

Por fim, chegamos junto do mar,
partimos para além,
com a certeza que conseguimos amar!


Gosto que comentem... obrigado por passarem por aqui...
 
Vida...

Preconceito

 
Quando passo lançam um olhar,
paralelo ao ombro, aterrador de matar...
Parece que furtei alguém,
que levei o precioso bem.

Talvez seja diferente,
sim eu sei, mas não somos todos iguais...
Eu, como sempre, sigo, sozinho, indiferente
por muitos passo e sorrio, até aos marginais...

Com eles posso eu bem,
apesar daquele olhar de desdém...
com a felicidade de todos os dias!

A todos os que olham com preconceito
eu retribuo, de todo o meu ser, o respeito
sempre alegre, ou pensavas que me destruías?

Sebastião Seabra
 
Preconceito

A felicidade da vida...

 
A felicidade da vida...
felicidade, todos querem ter,
é a nossa grande ferida.

Toda a ferida pode ser curada
basta querer, e tratar;
Se estamos a sorrir para a vida,
de certo que estamos a amar...

Não consigo, o poema acabar
pois não sei se sou feliz;
acho que a felicidade não me ousa derrubar...

Como é costume espero que comentem...obrigado por passarem ca...
 
A felicidade da vida...

Agora! Fico? Vou?

 
Sim e depois de tudo isto?
Bem, simplesmente pareço um Cristo...
Não sei se devo ir,
se ficar a rir...

Apenas digo que nada sei
Nem imagino se tudo já dei,
afinal o que te faltou
desde que o meu coração, por ti, brotou?

Só me faltou a arte e o engenho
pois só utilizo aquilo que tenho
que não passa de um tudo de nada...

A mim sorte é danada
ao ponto de não mais conhecer
outro ser para me fazer sofrer...

Sebastião Seabra

Quando a vida nos faz pensar...nunca sabemos que fazer... mas temos ideias para seguir e opinião sobre isso...

Como sempre espero que comentem...se bem que quem lê ja é um heroi por natureza...
Beijos e abraços respectivamente...
 
Agora! Fico? Vou?

Eles que voltam à origem

 
Que têm presente a bandeira
que sentem o hino nacional
que gostam da parreira
e do produto nacional...

A eles que tiveram de ir
demos louvor quando chegar
e o choro na hora de partir...

Voltem! Oh filhos de Portugal
caminhantes sem parar
do orgulho nacional!

Sebastião Seabra

Dedicado a todos os filhos da Patria que um dia tiveram de partir...
 
Eles que voltam à origem

Dúvida, a Tormenta

 
Perdi-me nos meus longos pensamentos,
encontrei-me no mais simples do meu ser
uma dor incontornável senti, por momentos,
“não posso ser a cera da chama a resplandecer”

Mas aos poucos vai pegando fogo
e eu acabo por ficar demagogo
das minhas próprias teorias meditadas
ao longo de vários anos estruturadas...

As dúvidas são o esquentar da razão
e os sentimentos a doce voz do coração
que teima em contrariar a lógica...

Mas com o pensamento e a dor filosófica
meu ser fica perdido e se apoquenta.
A dúvida é a minha maior tormenta!

Sebastião Seabra
 
Dúvida, a Tormenta

36 versos de Fruto Proibído

 
Um dia encontrei-te lastimavelmente mal
Sofrias pelas travessuras da vida
que a tornara, infelizmente, infernal.
Sofrias amargamente e recolhida.

Falamos calmamente e pedias um ombro
de-te o meu para que te pudesses confortar
a pouco e poucos dizia cada assombro
que te apoquentava e, habilmente, te derrubava

Depois caminhamos até às portas de tua casa
por entre conversas profundas fiquei perdido,
tinha decidido não ter afilhada sob a minha asa
mas pediste e eu aceitei porque era um pedido

Caminhamos passo a passo, erguemos o teu ser
não pedi nada em troca se não a tua fiel amizade
e fomos construindo o nosso mundo sem poder,
sem guerras ou concorrência mas com profundidade.

Mas as nossas vidas não são só rosas
temos outras forças muito poderosas
que nos impedem alguns caminhos
por serem de fatais desalinhos

Desejo-te, como não posso desejar
sinto-te, como não posso sentir
falo-te, mas não do que devia falar
minto-te, sem te querer mentir...

O que vou fazer? Bem perguntas
mas resposta não te tenho para dar,
se não que sei que te vou respeitar,
quer em vidas separadas, quer juntas.

Omito esta real realidade para te proteger
não te quero magoar nem ver sofrer.
Conheço todo o teu ser e a todo quero
que este “querer” desapareça é o que espero...

És o fruto proibido que não posso comer
mas ironias do destino quero-te colher...
Com esta simples quadra vou terminar.
Serás a única rapariga que vou desejar!
 
36 versos de Fruto Proibído