Poemas, frases e mensagens de Namaste

Seleção dos poemas, frases e mensagens mais populares de Namaste

"metamorfose ambulante"

DOLCE VITA

 
DOLCE VITA
 
Dás, tiras, emprestas, devolves
supra-sumo do meu espírito.
Furacão em ti tudo envolves,
Oh Vida! és o universo, o infinito.

Povoaste o meu corpo,
ele que te serve, que te segue,
que espera o próximo porto,
a terra nova...

Atrás o meu Mundo,
embriagado em sensações...
Vagabundo
escravo das paixões.

Outra vez aquela brisa!
hum... vamos Zarpar
a teu lado Profetisa,
pelos 7 mares conquistar.

Não importa naufragar,
derramar sangue e lágrimas.
Quero sentir, sentir-te,
Oh dádiva dos mortais...
Minha 'Dolce Vita'!
 
DOLCE VITA

LUZ

 
Um dia caminharei
sem a tua certeza,
e jamais definharei
sobre a avareza
das lágrimas
que aqui hoje te dei.

Levarei comigo
apenas eu, só eu,
e matarei teu amigo,
quem te protegeu.

Repudiarei teu nome
na parede da minha
frustração, passarás fome
sozinha.

Arderás ao frio
cega pelo breu.
Súplicas ao vazio,
preces em vão,
cinzas sem destino,
os sons que se ouvirão
na tua brasa, pelo teu assassino.

Sobre a misericórdia
cuspirei o teu último fôlego,
ensanguentado na tua agonia,
pelo fim sôfrego.

Gozarei o silêncio,
Lambusar-me-ei ao som da vingança
voltando ao inicio,
o dia em que me levaste a esperança.

Preso nos buracos,
onde a exaustão cavou
o sucumbir dos bravos,
descansarei
no leito desta promessa
que hoje selei e quebrei.

E nessa luz
rejubilo hoje,
na flor que é a vida.
Este saber já não foge
de minha mente tão ávida.

Pois descobri uma amiga,
a liberdade num espírito,
como deve ser antiga.

Veste os sonhos
fugidos dos poetas
e pintou a lua
nas mil cores das suas paletas.
 
LUZ

Loucura | Razão

 
Loucura | Razão
 
És luz intermitente
na razão ou loucura.
Constante e permanente,
Deus, vulgar, suja, pura.

Máscara sensual,
embriagada em nada.
Debaixo desse visual,
sem-abrigo, p'lo teu mal esfarrapada.

Reinas sobre o ideal,
No Trono de Deus sentada,
Amas incomensurávelmente, tão real...
Protegido por ti, pela tua espada.

Nenhum, é tua essência.
Neste segundo mato quem a conheça!
Quero-te somente, além existência.
Tira-me tanto, minha cabeça...
 
Loucura | Razão

Inspiração

 
Inspiração
 
Longe de mim
gritas teu nome
não te aprendi
tenho-te fome!

Filtro d'entulho
deixaste-me suterrado,
nada oiço de tanto barulho
desolante condado.

Ao teu leme pisei
solo virgem
versos quase saciei,
longinqua paragem.

Oh rota d'obras-primas
despe-me do vulgar
quero lágrimas
do teu mar.
 
Inspiração

Chave do Sublime

 
Chave do Sublime
 
Hey! Isto é uma tentativa falhada à partida porque tem o objectivo de colocar em palavras, algo extraordinariamente único. Que nem a filósofos, pensadores, sacerdotes, canções, textos ou poemas ouvi falar. Desconheço o seu tamanho, porque o fim nunca avistei, nem olhando bem lá no fundo. Não é racional, não se rege por leis lógicas, dado que se assim fosse não teria razão alguma para existir, e mesmo que existisse há muito que se teria desvanecido, porque o que faz mal demais não deve existir. Desperta emoções e sentimentos, mas não o devemos confundir com as mesmas, que são estados do nosso espírito. Isto influencia directamente e como nada tais estados, envolvendo o mesmo numa espécie invólucro, áurea. É o clima da minha alma, o que lhe dá o Sol, assim como a chuva, a neve, o gelo, as nuvens e o nevoeiro. Óbvio que toda a nossa alma é influenciada por vários climas, mas este consegue ter primazia sobre todos o outros. Às vezes pergunto-me se já nasceu comigo ou se entrou dentro de mim um dia destes. Mas a resposta para nada serve. Facto é que se revelou há algum tempo, e nem com o passar do tempo se desvaneceu. Tem a capacidade de originar tempestades cá dentro, capazes de tirar todo o suporte que me sustenta no chão. Antagónicamente consegue levar-me ao sítio mais perto que o meu espírito esteve do "Paraíso". Tem o poder do pesadelo e do sonho. E como é bom sonhar através dele... Mas como disse anteriormente não é lógico e é impossível de controlar manifestando-se deveras inconstante, consumidor, destrutivo. Ele comunica comigo, através de pensamentos, imagens, sonhos, voz... apontando sempre para a mesma direcção. A chave que lhe fecharia a porta de onde lhe vem a escuridão e abriria outra para a luz, para os mistérios do sublime, a derradeira força da vida, onde o Sol é o Imperador Supremo de Algo onde espaço, tempo e matéria não existem. E como ele me faz lembrar de ti, como me faz sonhar contigo, como me faz pensar sempre em ti, como sussurra o teu nome nos momentos de solidão... Madalena.
 
Chave do Sublime

O Meu Fado

 
O Meu Fado
 
Saudade

faz-me viver,

chorar a lembrança.

Aperto, verdade,

dolorosa esperança!

Olhar o horizonte,

esperar,

desejar o voltar.



Acordes do passado,

lágrimas da minha alma

cantam fado.

Não ter,

querer tocar,

beijar esse coração

agarrado à paixão...

Arder!



Ventos levem estes versos,

pela vontade.

De minha história são excertos,

Saudade.
 
O Meu Fado

os fortes!

 
os fortes!
 
Falam em vida,
nunca nasceram.
Dizem acerca da morte,
fogem cegos d'imensa sorte.

Aprisionam-se, torturam-se...
Anulam a luz,
gelam labaredas,
roubam caminhos cravando fendas.

Desafortunados,
revogaram a mão, o ombro.
Rastejam, esfolam-se esses mutilados.
Todos com destino, condenados...
 
os fortes!

A Imponência Existe

 
A Imponência Existe
 
Algo em descendente,
Como cair num copo sem fundo,
De lâminas passo rente,
Sob labaredas deixo este Mundo...

A imponência contemplo,
Sangue já não me contamina,
A vida não flui sobre o tempo,
Posso viajar sem pisar uma mina.

Horizonte inexistente...
Numa simbiose latente,
Sou espaço e matéria,
Fogo propulsor da energia.

De mim vem o Poder,
Inferior nada é,
Igual nada é,
Existência avassaladora faz-me Viver.

Como que puxado,
Em ascendente sou levado,
O sonho acabou,
A consciência despertou..

Fi-lo também há mais de dois anos, com 18 e é impressionante que cresci, mudei muito mas amaneira de ver e sentir as coisas continua igual. Como se aquela essência estivesse lá desde a nascença e continuasse intacta até à morte.
 
A Imponência Existe

Quando começamos a ficar agarrados

 
Quando começamos a ficar agarrados
 
Atracção à primeira vista,
Com essa culpada inocência,
Beijas-me na incoerência,
Deixas sempre uma pista...

Poderosa sedução,
Encaixe perfeito,
Luxúria da sensação,
Contigo tudo pode ser feito.

Esse lado implacável,
Começas a revelar,
Visão do insaciável,
Ages de modo certeiro sem esperar.

Começas por agarrar,
Vomitas ciúme,
Tudo queres afastar,
Mas sais sempre impune.

Uma Relação carnal,
Só eu e tu...
Num transe irracional,
Sugas a razão.
Viver deixa de ser fundamental,
Pelo vacúo bate o coração.

Minas os caminhos trilhados,
Irreversivel a nossa jornada,
Sem destino sempre unidos,
Levas-me sobre o nada...
 
Quando começamos a ficar agarrados

Minha Alma Gémea

 
Minha Alma Gémea
 
Como te tenho procurado... Por onde andes não desistas. Não tenhas medo, algures neste Mundo proteger-te-ei. Desculpa por não estar ao pé de ti para te dar o refúgio dos meus braços. Não fiques triste, não chores, parte-me o coração não te poder reconfortar. Sei que te sentes sozinha, mas um dia iremos adormecer nos lençóis do amor, o resto da nossa existência. Não deixes a nascente da tua esperança secar. Um dia os nossos rios irão formar novamente um. Que saudades tenho de ti. Desde o dia da reencarnação, na procura da perfeição. Como é difícil sem ti. Não desanimes, não desistas de procurar, meu amor. É Ele que me diz todos os dias, nos sonhos, na oração, na meditação que nos encontraremos nesta vida. Nunca mais me separarei de ti. Não me importa a elevação do espírito. O inferno não queima mais que as saudades que te tenho.
Nunca deixarei de te procurar...
Amo-te do fundo da minha existência, metade da minha essência.
 
Minha Alma Gémea

A batida do meu coração

 
hum.. Já nem para dormir dá. Parece que até o espirito me castiga. Contudo não consigo perceber porque... Amei-a tanto, amo-a tanto. Não consegui, não consigo... Sofri tanto, sofro tanto... porquê ainda mais estes caprichos? Obrigar-me a sentir cada Batida do meu coração, tão ardente, tão pesada, tão longa, tão barulhenta, no silêncio do escuro que desaba sobre este quarto. Se Ela saisse cá para fora pulverizava tudo o que com forma me rodeia... Mas está confinada à minha pessoa, ao meu corpo, ao meu espirito, a mim... é destrutiva, muito! Cá dentro parece que sabe todos os caminhos, como se fosse a sua casa, provavelmente é. Sabe onde são as janelas, e fechou-as... todas! Tem as chaves da porta... Trancou-a. Mas a porta que interessa? Há tanto tempo que lá estou fechado e também nunca ouvi alguém a bater sequer na porta. Sozinho não consigo sair. Já me esqueci de como se anda lá fora..
Acordado já não consigo sonhar. Nem com a maior pedra de alcóol e drogas... Resta-me mesmo o sono... mas até isso parece que me está a fugir.
 
A batida do meu coração

que sonho bom...

 
que sonho bom...
 
Se vais, não olhes para trás...
Que o vento te ajude.
A mim apenas a verdade apraz,
As mentiras, nunca pude!

Não esperarei por quem foge
Da verdade que alimenta este destino
Torto, mas belo amanha, ontem, hoje.
Varrerei em peito libertino.

Porque sou único,
Num mundo cheio do mesmo
Chama-me cínico,
Fui quem te amou até ao teu abismo!

Porque creio no que apregoo,
Sangrarei para o defender,
Contra vulgaridade, pobreza, esse duo,
Beberei vida antes e depois de morrer!

Pois serás tu quem cairá ao lado
Da verdade que tanto apregoaste.
Escusas de bracejar, hoje nesse dia calado,
A fria noite dos espíritos que magoaste.

Porque eu sou seu filho,
Alimento-os com orvalho da minha vontade,
a melhor oração,
Não olhes para trás, não deixes rastilho.
Foste a minha metade,
Já vai livre o meu coração.
 
que sonho bom...

Memórias

 
Memórias
 
Gostei de ti.
Ao som de poesia,
alimentei-me, senti...
ousei cheirar a maresia.

Cantei por entre versos,
chamas insessantes,
em minha alma dispersos.
Amei-te por todos os instantes.

E olhei
toquei a terra,
ensanguentada em guerra,
outrora meu Mundo lá deixei.

Pra longe subi pelo ar
embalado em seus ventos,
nova vida quis respirar.
Voltei a tocar meus momentos.
 
Memórias

Fuga à Existência

 
Fuga à Existência
 
Fuga constante,
tento ganhar avanço.
O tempo está de levante,
em fuga ao sofrimento me lanço.

Na fossa logo tropeço,
Tão manhosa é a armadilha,
Diz que me amas te peço,
Fiquei preso numa ilha.

Compreende por favor,
culpa tua não de certo,
ao pé de ti trespassa-me dor,
mas, meu amor, não existo sem ti por perto.

Escolhi não existir,
acho justo chama-me cobarde,
mas não te ter é um constante ferir,
insanceante a paixão arde...

Tu não porque de ti não depende,
Teu coração pode-me salvar,
A seta que para a tua felicidade pende,
Só ele daqui me pode tirar.
 
Fuga à Existência

Estados de Espírito

 
Estados de Espírito
 
Hoje esvaio-me em graças
Reprimo-me em positividade.
Caminho junto das garças
No lago da espontaneadade.

Larguei os sentidos
E Sinto...
Agarrei num lápis
E pinto...
Tudo aquilo, o que sempre quis.
 
Estados de Espírito

quem és?

 
quem és?
 
ah será fogo isto?
ou fumo antigo...
minha convidada, insisto
que trazes contigo?

nasces no lado oposto ao sol
mas degelas o orvalho da manhã.
ingenuidade, regas este coração mole.
eu deixo, quero a tua maçã

hoje dormirei nesse retrato
desconhecido, também o toque.
alguma vez serás um facto?

quero, quero, quero...
sonhar-te
esta noite serei o teu cavaleiro.
 
quem és?

Vive o momento

 
Vive o momento
 
vida...
apenas com caminho de ida,
nao volta atrás,
como e fugaz...

Um momento,
um sentimento..
Todo um significado,
razao de toda uma existência.

Deixa-a levar-te...
Elevar-te a plena condição,
nunca a traves,
olhar para trás é proibição.

Um segundo torna-te imortal,
100 anos de vida mergulham-te na mortalidade,
Mesmo que te impele em fatalidade,
Ser feliz não é imoral.

Existe no limite,
numa exponencial infinta,
atreve-te a beijá-lo,
com o teu coração tocá-lo.

Fi-lo há exactamente dois anos, com 18 anos.
 
Vive o momento

Raiva

 
Raiva
 
Raiva,
Sentir a alma a implodir,
Outrora aquela que cantava,
Inconformismo a advir.

Poder destrutivo,
Tamanho imenso,
Nada furtivo,
É colossal e já não penso.

Dêem-me sangue,
Tenho sede de violência.
Fogo que ninguém apague,
Alivia-me a indecência.

Condição de existir,
Inconformismo em consciência,
Sempre com alvo a atingir,
Inverso às leis da ciência.
 
Raiva

Música

 
Vontades, paixões, crenças,
Ventos, oceanos, montanhas...
Lutam, aliam-se, escondem-se,
Por espaço, luz, tempo...
Morrem, nascem, desaparecem.

Não sei o que me movimenta,
Nem aquilo que me alimenta,
Ignoro o amanhã,
Temo a noite,
Anseio a manhã.

Oiço partes de uma Música,
O toque de Uma Voz Única,
Acordes a espalharem magia.
Mas Ela já vai e tarda a Voltar...
Invade-me a nostalgia.

Persegui-La quero tanto,
Mas Esvoaçou para um labirinto.
Incontáveis são os abismos que Camuflou,
Paredes que Edificou,
Pontes irremediavelmente quebradas.

Não entrei,
Lá apenas via a escuridão...
Acredito e sonho num clarão,
O que me levará à Musica.
Mas, somente Ela o possui...
 
Música

SENTIR

 
SENTIR
 
Percurso de um rio,
a vida presa entre margens.
Leva-te para o mortuário,
a morte lenta...

Segue pelos afluentes,
Nada contra a corrente.
Agarra-te à agua,
deseja o teu caminho,
alcança a tua Lua!

o rio...
contraria-te em vão,
Sentir secou a razao.

Ja não nadas apenas,
Andas, voas, desejas...
AMAS!
 
SENTIR