Poemas, frases e mensagens de NunoRibeiro

Seleção dos poemas, frases e mensagens mais populares de NunoRibeiro


"Julgo que se pode no dia à dia conhecer minimamente uma pessoa de várias formas, podendo ser através do seu comport

É tremenda a minha loucura

 
Não queiras ver para lá do horizonte
Só porque o brilho e o calor do sol lá se esconde
Vê mais perto observa que a lua também brilha
E o teu sorriso também é estrela que me ilumina
Olhar penetrante em condições melancólicas
Semblante escuro fruto de noites alcoólicas
Sólida membrana que um dia foi corrompida
Vulto num assunto numa cruz muito sentida
Fôlego abafado pelo próprio socorro
Deus eu já te imploro leva para longe o meu choro
Sou teu filho, não me conheces? Sou Jesus Cristo!!!
Como não te lembras de mim com todo este amor que eu conquisto
Toda esta fé que eu transporto no meu peito
Como cai em esquecimento de ti senhor perfeito
Sou o teu eleito cá na terra pela tua mão
Eu guio toda esta gente que ainda vive da recordação
Lembranças que tornam tudo muito mais difícil
Quando eu penso que tudo passou volta tudo ao princípio
Dor que me come dor que me tira a fome
Dor que me trata mal dor que a força consome
Apoio num depoimento sóbrio com ódio
Tenho tanta raiva dentro de mim que o meu sangue diz “Fode-o”
E eu fodo-o como se fosse a minha ultima foda
Mas no fim a proposição mantém-me a cabeça a roda
Ai Deus, não quero o adeus
És meu criador dos meus e de todos os céus
Como posso eu odiar-te assim tanto
Se tu sempre estiveste aí calmo no teu canto
Tu matas a minha sede meu Deus Poeta
Os meus sonhos voam contigo na cauda de um cometa
Mas hoje em dia nem a agua me tira a sede
Afogo-me em álcool para poder adormecer mais cedo
E a cabeça doida zonza peia como a minha epopeia
É o único impedimento de não amar que me mantém preso nesta teia
Cabeça louca que eu tenho e não vejo remédio
Louco loucamente dupla personalidade sou esquizofrénico
Sério segue-o seriamente serenamente
Vivo vivamente com a vicissitude de uma cabeça demente
Sou doente e já não tenho cura
Sou agora o eterno poeta que não muda de postura
Palavras que ficam por serem ditas
Visão enevoada que me prejudica
Tudo tem um tempo para ser dito e compreendido
Ate a minha loucura e o amor corrompido
É tremenda a minha loucura que não tem emenda
E se assim o é que assim o seja e que tudo isto se torne em lenda
E agora vejo apenas com a visão do Senhor
Serei um dia aclamado como o seu escritor.
 
É tremenda a minha loucura

Leiam a minha POESIA

 
Leiam a minha poesia....tao doce e tao amarga...leiam a minha alma tao cheia tao vazia...
leiam tudo o que eu escrevo...conheçam toda a minha poesia...para depois me conhecerem a mim...nu...despido...num olhar para o horizonte sem me encontrar....sem me ver ao espelho...sem me pentear...sem me viver....apenas num respiro...numa breve inspiraçao onde ao mesmo tempo fecho os olhos e me arrepio...sera frio sera calor....sera odio sera amor...nao sei...apenas leiam....apenas sintam....apenas sonhem...apenas leiam a minha poesia.Eu nao sou este corpo...eu sou apenas esta alma, este espirito que este corpo carrega....eu sou so pensamento....pensamento.

Nuno Ribeiro
http://eternamente-poeta.blogspot.com/
 
Leiam a minha POESIA

Eu sou

 
Sou pragmático numa maneira onde me extingo
O instinto urge, brota pelas folhas do meu livro
O meu corpo morre mas deixo cá um filho
Estas palavras que percorrem o mesmo trilho
Serpenteando como água sobre estas pedras
Como a terra seca mendiga chuva, como a guerra suplica tréguas
Obstáculo que se opõe a decisão do oráculo
O destino não se impõe e assolou o sustentáculo
Nostalgia que me transporta a outros tempos
Janelas diferentes, mas os mesmos sentimentos
Viagens ao mais intimo do meu espírito
Voos que sugam todas almas do infinito
Enclausurado numa gruta sou louco solitário
Grito ás palavras onde fazem eco num templário
Sou verdade dolorosa sou templo do tempo de todas as historias
Guardo para mim todas as vossas almas e memórias
Sou o infinito como o azul do céu e mar
Perco-me no horizonte pelo frio de não amar
Sou vagabundo onde rabisco palavras
Sou as vidas de crianças que ainda vivem com esperanças
Amor que tu me entregas em conta gotas
Tu brotas pela minha saliva e sufocas
Em beijos ardentes quentes sufocantes
Sou poeta vivo em tons brilhantes
Sou sonhador intenso apenas papel e tinta
Sou uma tela colorida sem cor que a vida pinta
Trajectória num caminho agreste
De uma historia quase perfeita que tu já leste
Pega num sussurro meu que te tenha dito ao ouvido
Num olhar meu que voa pelo teu espírito
Vê quem eu sou num tom agressivo
Larga-me deixa-me agora eu sigo o meu destino.
 
Eu sou

Um pouco de mim

 
Um pouco de mim faz-te sonhar mais um pouco
Um pouco de mim faz-te voar mais alto
Um pouco de mim como se fosse só assim
Que eu me entrego só com um pouco de mim
Um pouco de mim que te eleva pelas nuvens
As viagens que tu fazes são apenas sonhos
Um pouco de mim que te entrega a melodia
É o pedaço de mim que constrói a tua fantasia
É um pouco de mim que ainda me faz crer
Que o pouco que tenho ainda te dá mais prazer
É um pouco de mim só um pouco de ti
Juntos num só ser num desejo sem fim
Compositor de sonhos e amores impossíveis
Sou poeta de romances de ódios de escritas sensíveis
Pincelando a vida por vezes com muita tinta
Tanto sentimento que acabo por borrar toda a tela
Tenho tanto amor tanto ódio só num pouco de mim
Tanta dureza como rocha tanta suavidade como cetim
Num só pedaço num pouco do toque de espírito
Tu sentes toda uma vida bem vinda que eu crio
Criações de poeta num pouco de mim
Sensações poéticas que tu só sentes dentro de mim
Um pouco de mim que profetizo e entrego
Num pouco de ti que te enaltece o ego
Um pouco de mim só num pouco de mim
Existe mais do que um pouco de sopro de ti
Só mais um pouco de mim para que tu vejas
Que ao meu lado e dentro de mim eu só tenho poemas
As veias que percorrem todo o meu corpo
São só um pouco de mim deste corpo morto
Gosto da minha boca é só um pouco de mim
Gosto da minha alma é o meu todo sem fim
Mas eu dou-te só um pouco de mim
Deste ser ruim duro amável dócil
Só entrego um pouco de mim, eu sei que não tem que ser assim
Somente para a poesia é que eu entrego mais que um pouco de mim
Um pouco de mim.
 
Um pouco de mim

Amor Versos Ódio

 
Sonhos que me envolvem numa ternura que absorve
Sonho envolvido numa força que me cobre
Nobre sentimento que devolve-me a fome
Desenvolvimento de um sentimento numa vida que corre
Concorre num duelo eterno amor versos ódio
Eu defendo e ofendo e penso que isto o óptimo
Próprio eu mesmo quando não estou sóbrio
Impróprio para consumo o veneno é forte isto é óbvio
Percorro toda a minha pele queimada pela saliva
Saliva minha que incentiva e eu cuspo nesta vida
Clara calmamente claramente calma que acalma
A palma da mão percorre a chama da alma que é salva
Eu entro e saio num sentimento que ainda é ensaio
Ideias poéticas, sou humanista e filosófico do ódio
E chega o amor mais belo que uma flor
Tira a dor dá-me cor, e eu torno-me o escritor sonhador
Tudo é belo mas a razão eu ainda desconheço
Porque o Ódio esta presente sempre quando eu me aqueço
E o calor vai e vem numa penumbra sem preço
Ninguém me leva esta incógnita se quiserem eu até a ofereço
Mago magico com magias ainda desconhecidas
Os versos de AmorÓdio então em todas as minhas poesias
Eu amo-te e odeio-te tanto tu nem imaginas
É o verso do inverso no universo coberto com as minhas tintas
Dedicatórias dedicadas aos sentimentos mais sublimes
Amor e ódio presente no sorriso da alma com requintes
Melancolia aliada a alegria num tom transparente
O olhar é escuro mas tem cor é um todo diferente
Pouco compreensível numa luz que me ilumina
Ofuscas-me tanto mais que o sol que brilha
Eu amo este amor e ódio que me fascina
Sou teu escravo sensível num sabor que me domina
 
Amor Versos Ódio

A minha caminhada

 
Compreensão do mundo por vezes lenta
Loucura de um ser vivo que ainda me sustenta
Abrandamento de um olhar fixo no horizonte
O Aquecimento é esquecido foi sentimento bifronte
Terra do Nunca compreendida por uma só figura
Que Deus me abençoe por esta tremenda loucura
Sofrimento melancólico que me deu novo fôlego
O coração alcoólico agora é esquecido pelo fogo
Ardor no peito que me contagia
Ritmado por palavras, eternas poesias
Visão de uma deusa nestas palavras corrompidas
Onde estará o amor que curará todas estas feridas
Estou tão vazio que só oiço o meu eco
Como um deserto, tenho o peito seco
Areia esta tão quente e ofusca-me a visão
Eu não consigo caminhar vivo na ilusão
Alucinações que me trazem novos sonhos
Aceitação numa sombra que tudo passará depois do sono
Aparecimento e desaparecimento sem noção
De uma vida que me corre entre as mãos
Eu aperto-a contra o peito mas nada é perfeito
A imperfeição tem um nobre significado neste sujeito
Visionário eu vejo o mundo ao contrário
Cúmplice do meu próprio ser eu já sou lendário
Miragem de um amor que ainda é utopia
A boca está seca sedenta de água fria
Refresca a minha alma com esses teus toques de magia
Eu fecho os olhos e sinto o bater do coração que já não batia
Poesia que me acalma enquanto ainda te procuro
É a minha certeza que ainda estou vivo e que te descubro
Paz encontrada depois de uma ténue caminhada
Poesia dada nestes caminhos dados pela madrugada
Encontrei-te amor, já tinha saudades
Ódio levado pelo amor, ódio fechado a sete chaves
É o sinal, o recomeço de uma nova vida
Sonhos voltaram ansiando por beijos com saliva
Eu vivo amor eu sou amor
Eu transmito amor eu sinto amor
Eu sou amor eu já fui ódio eu sou amor
Na caminhada pelo deserto foi onde senti a falta do calor
Eu sou só amor
Acordo, foi só um sonho, poeta, eterno sonhador.
 
A minha caminhada

Os dois reflexos

 
Beijo ardente que ilumina a minha noite
Amor incandescente que não termina com o coito
Eu amo-te tanto quero-te mais perto
Amor que visiona agua no deserto
Acabas com esta sede que me seca a alma
Este amor que não acaba e mantém a paixão salva
Eu amo o amor de saber amar
Eu sou o amor infinito e belo como o mar
Arco-íris que me pinta todo o coração
Tesouro escondido no fundo de um porão
Mistério flamejante que voa nas assas de um pássaro
Amor eterno onde me prendo e agarro
És o meu reflexo espelhado no meu espelho
Movimento sol e oxigénio deste meu reino
E quem sou eu e quem és tu?
Tu és rainha eu sou apenas mais um tolo
Desfolho toda a minha vida num livro de poesia
A vida é mais forte junta de outra vida
Eu protejo-me e protejo-te quando não te digo
Tudo o que sinto e tudo o que vejo neste labirinto
Eu sonhei um beijo um abraço e conforto
Sonhei todas estas palavras escritas em esboço
Conto ao reflexo estas palavras que para ti não tem nexo
É amor ao reflexo em escritas sem léxico
És a minha imagem e estas sempre presente
Amor que a vida me trouxe num tom transparente.
Reflexo fechado blindado a vinte e seis chaves
O tempo corre e eu sou mágico e por vezes parvo
Encravo na contagem das batidas do coração
As rugas e os cabelos brancos aparecem sem razão
Hereditário num cenário onde eu sou otário
Eu sou estúpido, eu sei, não digo o contrário
Não vejo nenhum reflexo estampado nas aguas mais límpidas
Isso é que é triste, onde esta a minha alma
Será que existe, eu olho para a palma da minha mão
No pulso cravada a palavra do amor sem visão
Eternamente o reflexo do meu sangue quente
Pintado em tinta preta permanente
Simples neste meu reflexo obscuro
O futuro ainda é mais escuro, e a luz eu procuro
Dentro de mim num desejo com loucura
Dura perdura fura não cura a dor mais pura
São dois reflexos de mim
Qual será o mais puro e genuíno
Eu vou voltar ao princípio
Ao inicio, para saber qual dos dois reflexos será melhor para o meu fim.
 
Os dois reflexos

Don de nao Amar

 
O don de não amar esta ligado a pureza
Tristeza que se emana com a minha certeza
É certo que o sentimento eu afogo-o em álcool
Natureza natural forte quente como o sol

Sou gelo mas queimo como o fogo
Sinto-me frio sombrio por dentro do corpo
Morto interiormente que me suaviza
Penumbra do amor que desaparece com uma breve brisa

Loucura que me trás uma enorme secura
Segura esta vida bebido sem brandura
Vivido dividido entre o amor e ódio
Don da escolha do não sentir em nome de código

Tu don louco num futuro tão incerto
Desperto o correcto do coração pouco aberto
É ferro é de aço agora também é de pedra
Nega a espera do amor que não me afecta

Demência que me faz bem e me faz voar
Eu quero dependência deste don de não amar
Carência do amor que me liga a poesia
O don de não amar esta sempre presente como magia
Solitário condenado a eterna solidão
Tenho o don de poder prender o amor apenas na mão
É o don de não amar
 
Don de nao Amar

Sentimento Confuso

 
A falta de visão é que me trouxe melancolia
O excesso de sonhos é que me trouxe a poesia
Amor questionável por momentos breves
Nada é decifrável são apenas sonhos leves
Neves que congelam-me o coração
Síndrome de poeta que aumenta a pulsação
Escrita genuína não deixa que o coração pare
É quente é calor é chama que no chão arde
É rápido é contacto é colapso no acto
Por culpa de um Homem que quebrou todo o pacto
Prioridades são confusas na pele que abusas
Usas sentimentos quando não me recusas
Sou intruso e não abuso do meu corpo sujo
Não sou intrujo não burlo sou poeta luso
Fujo da negação da acção sou limpo e límpido
Quando entro para dentro de ti com um toque rígido
Desculpas são bravas e consumadas
São batalhas que tu travas quando dizes que me amas
Não é falso não é mentira
Por mais que não queiram sentiram sempre a minha ira
Fira a mente derrepente num sentimento tão diferente
Eu sou diferente não compreendes por mais que eu tente
Farto do abstracto quero passar para o concreto
Pouco dialecto mais acções mesmo não sendo certo
Peso na cabeça orientado pelas tonturas
Sou mais forte que as tuas previsões futuras
Respirações nulas tabaco infiltrado
Fumo branco que respiro para ser mais rápido
Olhar sobre mim mesmo mão na testa
É um teste que atesta sou só a alma que resta.
 
Sentimento Confuso

Criador de Sonhos

 
Criador de sonhos que busca o inatingível
Em busca de algo mais forte que o visível
Eu crio o teu sonho em tons de fogo
Cor do céu de um sol-posto
Oposto de uma noite escura que não me arrefece
Calor que me sua que apregoa a minha prece
Flor que solta as suas pétalas coloridas
Eu crio o teu sonho com sons de vidas
Primeiro grito de um ser vivo
O choro da vida com amor consumido
Eu amo-te vida e crio o teu sonho
Em palavras sem perdoes que eu sempre perdoo
Primeiro sonho o que escrevo, depois escrevo o que sonho
São pinturas de Van Gogh em escrituras que ninguém descobre
Eu crio este sonho que é meu que é teu
Visionário sem fundo do meu próprio eu
Aura que transmito em contágio de loucura
Sonhos em palavras que cria a ternura
Amor emotivo de um eterno sonhador
Corroídas as miragens pelo cabrão do impostor
Mas eu continuo a criação do nosso criador
Sou Deus das palavras Jesus e toda a sua dor
Eu tive um sonho criar os vossos sonhos
Fui eu que criei a mulher e todos os seus contornos
Criador de sonhos em busca do inacessível
O impossível é possível basta confiar nele
Insaciável na escrita poética
Eu não paro de criar sonhos nas vidas mais caóticas
E eu sonho que o sonho não pode ter fim
Vive a realidade do sonho criada dentro de mim
Rejubila a vida no teu sonho que mais brilha
O sonho da poesia que eternamente será lida
Criador de sonhos inestimável
Aqueles sonhos que tu vives no teu toque palpável
Eu crio o teu sonho assombrado por fumos
Pele sensível de cor clara orvalhado por perfumes
Gotas salgadas que escorrem pelo teu rosto
São ácidas e corroem todo o teu gosto
Crio sonhos que dão vida as estrelas
Mas as mortes chegam e tu contínuas a não percebe-las
Crio ciclos vivos reino dos vícios
Sou criador de sonhos de todos os fins e princípios
Sou o único criador de sonhos ainda vivo
Continuo a criar a minha eternidade neste livro.
 
Criador de Sonhos

Nuno Ribeiro