Jogo erótico, movimentos saciantes, movimentos arrepiantes, olhar endiabrado, corpo em fogo... chega-te ao pé de mim, ... empurro-te e puxo-te, olho-te nos olhos, desprezo-te, e beijo-te.... prendo-te os cabelos, não foges... mas afasto-te. NÃO TE QUERO, mas colo o meu corpo no teu, fixo-te o olhar, fulgor no corpo, fulgor no respirar, tentas beijar, empurro-te, afastas-te, e eu agarro-te, empurras-me.... e corres... viro-te costas, ...abraças-me com as pernas, rodopio.... colo-me... sinto o teu respirar, encosto os meus lábios no teu pescoço... sentes-te ...... morrer..... os meus lábios desenham as linhas do teu pescoço... arrepias-te... as minhas mãos escrevem nas tuas endiabradas linhas, e ao som do violino... largo-te no chão... ...e vou me embora... olhando para trás... num último toque hipnótico... como um até já... noutro tango irei tocar a música do teu corpo...
Agora que já sou mais do que fui e menos do que serei... Abençoado pelas marés das tuas palavras, e dos teus gestos. Já sou eu todo mar... imenso e vasto... como a paixão dos teus olhos... Uma página virada num vasto livro de desejos, desgostos e perdões deixados ao acaso para alguém os repensar. Amadureci na desgraça e pernoito agora nestes giestais onde sinto no orvalho as tuas lágrimas e no som da noite o vibrar da tua voz. Não sou mais pobre, nem rico. Sou. Vivo. Sinto. E quero ter o mais insignificante dos sentidos presenteado com a maior das intensidades. Desgarrados desejos. Desgarrados Sonhos... A necessidade de te encostar, de olhar no teu olhar e fazer tremer toda a tua voz com a minha loucura, e nesse mesmo momento... o toque do sonho, o despertar... E lá estou eu nos giestais... a sonhar acordado, com um sonho bem adormecido... Seis meses passaram. Acabou o luto de uma vida inglória e dolorida. E começa o erguer esperançado de te ver sorrir no meu olhar.
Escondo-me nos meus sonhos só eu sei o meu nome, só eu sei a força que pulsa em mim... ...sou monte calmo em tempos de tempestade... ...vulcão quando o mundo não espera... e se apareço é para partir regras, é para quebrar insignías, lançar mastros com mandamentos ao vento, fazer sentir...que vale a pena sentir. Já fui e não sou... e serei quando o tiver de ser... porque as asas recolhidas... essas têm vontade de voar... e no palco da vida... fui feito para criar, amar, sonhar... SER. Seja o que quer que isso seja... nos livros, na Bíblia ou no Satanismo... Nasci para viver... não me queiram matar... não me queiram tentar... que aclamarei a uma só voz... só eu sei o meu nome, só eu sei a força que pulsa em mim... Irei destronar os infiéis... Irei destronar os desgastos... E serei o primeiro a aclamar o nome dos anjos... Irei vencer, irei nascer, renascer... até ter a certeza... que O estou a viver. que estou A ser. ...Mago, Mágico, Sonhador... ...Vingador, Deus das Quimeras... Que te irei levar a ti, a mim, a vós... E no auge do abismo... Irei arrancar a dor... devolver o ardor... do sonho quimera... na quimera de um sonho ainda não vivido, não sentido, não amado... a espera... só que o seu capítulo... seja LIDO.
Sou forte... muito forte, transformo-me em rocha, Agora... o meu coração... esse ri-se da minha tentativa vã de não sangrar em feridas abertas... de não gritar pelos cantos. aguardando... que alguém pegue no farrapinho, e o aqueça ao pé do seu coração... como já dizia a poetisa de outros tempos, de outras vontades, mas com os mesmo ditos, as mesmas dores, as mesmas trágicas vidas... Somos tão difíceis de preencher nós poetas desalento?! somos mágicos cansados... em tarde de chuva... sentamo-nos à chuva gelada... e no sentir do frio, no sentir dos sentimentos... caçamos a felicidade... somos caçadores de almas, caçadores de sentimentos, vamos até ao fim do mundo... se lá estiver o infinito de algo... algo que desconhecemos, algo que não sabemos... algo que nos fará atingir o clamor dos predestinados... procuramos... ser poetas ausentes, ausentes do físico e das histórias... e andamos nas nossas estórias, retóricas e vidas... que existem só nos nossos sonhos e cabeças... e nessas... sabemos que podemos confiar, que podemos nos entregar, sem nunca, mas nunca haver desilusão, magoa, ou estado de alma cansado... até que o dia volte outra vez a raiar...
(Ele) Vem durante a noite... desvenda os teus segredos vendando-me os olhos... brincas com os meus sentimentos... brincas com o brilho do meu olhar... Satisfazes os teus desejos no meu corpo... ... Vem durante a noite... Esse teu brilho que me quer matar... É enlouquecido pelos traços da noite... E é morto pela brumas mortiferas de um tango que dança nas ternas curvas do teu corpo. ... Vem e enlouquece-me... E verás que em vez de me enlouqueceres... Terás a imensidão dos sonhos no teu olhar... Vem de mansinho... Com o teu perfume fresco primavera... ... Vem eu desafio-te... Veste as tuas melhores vestes... E tenta fazer-me o mais sidério dos deuses. Vem devagar... muito de mansinho... para eu admirar o teu andar... para eu me perder no teu olhar... Aproveita que o sol já se pôs... Aproveita que me vês no teu espelho... ...
...
... (Ela) Sim eu vou... E quando pensares que me enlouqueces-te eu vou te virar costas... Irei fazer-te desejar-me amar... Irei fazer-te enlouquecer de amor... E quando olhares nos meus olhos... E os teus lábios se derigirem para os meus... Sedentos dos meu toque... Sedentos do meu sabor... Eu vou te virar costas... Vou levantar a cabeça... E altivamente irei caminhar dalí para fora... Ainda virá o homem que me roube a pose de maga... ...
...
... (Ele) Então se tens tantas certezas... Porque não te atreves a chegar ao pé de mim... Porque desvias o olhar sempre que o meu se cruza com o teu... Se és tão dona de ti... Que temes tu... Seduz me então raínha do ópium... Enlouquece-me já que tanto o queres... E eu também o vou querer... ... E nesse beijo... Que pensas fugir... Eu irei agarrar-te... E irei roubar-te o beijo... E se pensas que não te enfeitiças... Atreve-te então maga... ...
...
... (Ela) Eu vou dançar essa tua valsa... Como vez estou próximo de ti... a olhar bem os teus olhos... e não caiu na tentação dos teus lábios... sou mais forte que qualquer desejo... (Ele) E eu... Que estou a admirar os teus olhos... E que enlouqueço com o teu perfume... Aqui quieto fico... Afinal quem é o mais forte dos dois... (Ela) Serei eu que estou ofegante de tanto desejo... Serei eu que vibro so de imaginar a tua mão... O dejá vu de tu a me amares parece penetrar-me a mente... E os sonhos palpitam para alem da mente... (Ele) Sou eu que me aproximo ainda mais dos teus lábios... Estou a meio palmo deles... Eles clamam por ardor... Eles clamam por fervor... E eu consigo ficar impávido e sedento... (Ela) (Vira costas) Como vês deixei-te ansioso de amor... Ansioso de paixão... Irás pensar em mim amanhã e depois de amanhã... Acabei de entrar para sempre na tua vida... E também o vou sair... Deixo te o rasto do meu perfume... Se fores mágico... Segue este rasto... Eu amanhã a noite perdurarei... Em lençois a cubrirem meu nu corpo... Ele ficará a tua espera... Encontra-me... E eu serei tua... (Ele) Mais do que te encontrar... Eu irei amar-te e encher-te de brocados de sentimentos... E na leziria em flor... Eu irei eternizar o nosso amor... Serei mais do que um só homem... Serei o teu Homem... Serei o teu mago... Mais do que vês... Mais do que sentes... Irei despir a minha alma... Deste corpo que me acompanha... Deste corpo que me prende... Pegando na tua pérola-alma... Mostrarei que o pôr do sol não é mais do que um por do dol... Se não for assistido por ti... Que a lua se envergonha com o teu brilho... E que maga dos sentimentos tu és... E serei o único homem... A conseguir-te enlouquecer...
Vem...
...
Vem...
Ter comigo minha apoteótica ninfa... Saí desse teu cantinho do mundo... Vem enlouquecer-me se achas que consegues... E segrada-me ao ouvido todos os teus futuros pecados cometidos na nossa alcofa... Vem...
Quem sou eu e no que me tornei. Astro sem poiso, vida sem berço, mastro sem vela para içar.Naufraguei, mas tal qual uma caravela fantasma aqui velejo sem destino nem objectivo. Simplesmente percorro os mares da vida procurando onde possa eu descansar de tanta marinhagem. Ando eu a olhar o mar alto e a procurar por onde param as tão formosa ninfas que me enlouquecerão a alma. Eu quero ser louco. Louco de amor. Louco de paixão e de desejo. Enlouqueçam me e eu ofereço a minha alma. Quero sentir vida. O poder da vida. Quero olhar para o infinito e dizer. Ele já é meu. A paixão no sangue, o sabor das ninfas nas guelras, o seu som a entoar na alma. Quero gritar e cantar o hino da Esperança e um dia voltar a dizer…. SIM SOU FELIZ… Quero sentir vida… rir… aqui a escrever isto porque no mais sincero sorriso que vissem agora em mim seria a mais profunda tristeza. Quero não sei… viver… sentir… por onde anda aquela vida louca… onde andam aqueles seres alucinados de antigamente. Só se encontram em sonho de fadas e duendes? Será que neste mundo já não há mulheres apaixonadas. Mulheres de me enlouquecer a alma. De me fazer lhes dizer. Toma aqui tens a minha alma, cuida bem dela… ela pode não ser um pedaço de ouro mas sofre tanto como ele. Se tu quiseres não existe astro neste mundo que vá parar tanta paixão. Eu enlouqueço-me a mim próprio por sentir o que não aguento. E achar que o infinito é tão pequeno para tanto poder que tenho no meu coração. Alma de conquistador, Domitor, vida sem fim, alma caída depois de tanta ressaca na dor…. Mas no fim terá de ser livre. A liberdade vai o deixar voar. Eu amo-te. Eu preciso de ti. Eu Sinto te em cada um dos meus movimentos… quero te agarrar até ao fim. Diz a alma que já está enlouquecida de tanta dor.Depois apaziguada por tanto sentimento… diz talvez me mate… talvez perca a imortalidade e por um amor faça explodir um coração. O meu… Olho para a espada,Harakiri , Porque não…Mas e depois quem ficaria cá no mundo a mostrar que o amor é algo para ser vivido, sentido, vivido?Quem mostraria… que a vida sem amor, é uma folha em branco em que a tinta nunca será colocada. Olho para o céu… a força da lua Cheia… Como pode uma lua nos desbloquear ou desbloquear tantas chaves… Quero sentia a dor, quero sentir a MORTE para no final poder dizer… sim amo a vida. Quero chora não um rio de lágrimas, mas uma mar… para no fim a minha dor se ter esgotado e a vida ter renascido. O que custa amar sem ser amado. E ser amado sem amar. A vida consegue reunir nela experiências únicas, marcantes… O dia que sorrir… ESTOU VIVO
Ouço a música nesta aragem... Traz-me ela o teu perfume, o teu amar... Não existem palavras que descrevam o que este arrepio me transtorna. Os teus passos ouço ao longe... Levantás-te-te noutro lugar, E eu longe... fico a ouvir-te... a admirar-te... a esperar-te... e sentir teus passos, no meu coração... A música, toca e retoca... e parece ela não ter fim... Aragem fria mas tão reconfortante do meu intimo sentimento. As lágrimas resvalam na face... tristeza e alegria... sonho ou vida... será que posso ou não... será que espero ou não... vivo ou desejo... desejo ou sinto...
...
E de manhã... com o suave cheiro de torradas no ar... noites de luxurias em breves recantos da vida... olho para o nascer do sol... sopro o café acabado de fazer... e digo... é o amor... incalculável amor... aquele que ainda nos faz sentir vivos... Sorrio e digo... desafio-te... ... ... Vida.
Na vida sente o suspirar do vento, Sente o sonho que te foge... E corre... Simplesmente corre... Não deixando que a vida te corrompa... Corrompe-a com os teus sonhos... E vive... Sonha... Ama... Quando julgares que já não mais respiras... Vai até ao espelho mais perto de ti... Respira e verás... Estás viva... Por isso... Voa... Empresto-te as minhas asas... Perdoo-te o passado, o presente e um futuro... Um futuro no passado... E um passado num futuro... Revejo a tristeza nos teus olhos... Lágrimas a caírem na areia molhada... Olha o magnifico luar... Ele devolve-te na ironía do destino... A droga para o teu coração fazer bater... Despes as tuas roupas... E entras nua na água gelada... Um casamento perfeito entre o Mar e a tua pele... A lua é a testemunha... ... Estrelas caiem... O choro do universo ouve-se no romper de trovões... no limpo céu... que parece clamar... por ti... não te justifiques... não te destruas... não te consumas... droga-te de vida... Enclausura-te na corrida da esperança... consome-te com o néctar que levo nos meus olhos... toma estas asas... ofereço-tas para os teus voos... mas o mar... ele não te quer... renega o toque da tua pele... nega ser tão trágico sepúlcro... Arranco numa corrida fatal... Destino mortal... Num suícidio fulcral... Num nascimento brutal... Amas a morte... Amas a vida... E amas todos os passos do teu anjo... Segues o rasto além ondas... Enterrado num crepúsculo... Nascido para altivamente se perder... Com a sede de reviver... Com a sede de ser... pego-te na mão... retiro-te da água... cubro teu corpo... e num voo perdido no além... segues... e renasces... e prometes... este mar não volto a banhar... o sonho é a minha droga... a vida o meu caminho... a luz o meu destino... e quando mais se destrairem... mais eu também estarei há vossa volta... naquele terno abraço... a ajudar-vos também... a voar... E voas para o teu destino onde nunca mais te verei... mas saberte-ei... viva sonhadora... ... Eu anjo caído... caído do céu... ou do inferno... não me interessa... renego-me a mim mesmo... renego aos céus e às asas... quando por aí tantas almas perdidas... navegam à procura de um mar frio... e eu tenho de chegar... em todos os voos... a vocês... que já vislumbram da vida... as vossas sombras da morte... ... Pego na minha espada... que transporto na escuridão dos vossos rastos... para vos reconquistar às trevas... Testemunhos dos céus... Testemunhos das sombras... E em cada toque de magía... Completo-me em mais uma alma que voltou a sonhar. ... Alma do jazigo... Levanta-te do tumulo... Descobre esse véu... Que esse sonho não é teu... Nem esse pesadelo meu... Ora comigo a canção da liberdade... Para além da vida e da fim dos tempos... A minha alma irá voar e tocar-te Irá abraçar-te naquele terno calor... que te fará sorrir nas lágrimas... que te fará saber que a noite é o amanhecer... e que o amanhecer é o renascer... E quando julgares...que o fim chegou... Aí saberás... que só o início... começou...
As palavras que correm... As lagrimas que sonham e voam... E nas memórias presas nas mesmas canções... vejo te a sorrir. Perdida no tempo e no espaço. Perdida nos ventos que permanecem no meu coração, Envelheço e olho-me ao espelho. Por detras dele... Continuo a reviver os brilhos da juventude... Por detras das gotas de chuva... vem aquele cheiro de terra molhada... Onde as gotas percorriam o teu peito, onde os sonhos eram raizes. E tu e eu dançavamos e riamos... Agora olho para trás... E num amor me cubro... num amor me deslumbro... E enquanto me revejo... beijo a sua pele... Numa roma antiga qualquer... Lá fora o ripostar de espadas Cá dentro palavras soltas em lábios ardentes... onde a magía nasce, vive e morre. A cada segundo que se revive. A cada segundo que se sente. A cada segundo que repassa no relógio da vida...
" rel="nofollow">http://photos4.hi5.com/0076/902/295/ayBfOx902295-02.bmp"> Fazes-me doer a alma. Fazes-me tremer a voz. Perder-me antes mesmo de me encontrar. Enlouqueces pensamentos e vontades. Seduzes e fazes te seduzir. Enlouqueces e deixas-te enlouquecer. E num desgarrado beijo. Fazes-me sonhar assim.
A magía sai do brasão do teu olhar As insignias da paixão estão nos teus gestos E em cada tua palavra dirigída Em cada olhar teu que me toque Volto eu a me perder numa causa perdida Reencontro paixão em cada frase Que me deixas na mesa da cabeceira Antes de fugires para longe de mim...
E no meio da rua... Quando vejo-te a passar... Fito teu olhar e gelo-te por momentos... Pego na tua mão... Encosto-a ao meu peito... E valsa-mos... Valsa-mos sem fim... E quando julgares que a dança chegou ao fim...
Valso nos teus olhos e perco-me na imensidão dos teus sonhos... Pego no teu sorriso e emolduro num retrato a óleo que vou fazer só para ti meu amor... Vou-o pintar em tons de pastel e óleos doces sabor mel com os quais irei desenhar-te... ...em mim... Tatuando teus lábios no meu corpo... Ao som das tuas pestanas... Que entreabrem devagar... Quando me vêem passar e sorrir... Olhos que não se descruzam... E durante a noite... Quando o céu coloca o seu vestido de gala... Eu irei para um grande penhasco cantar... E lá colocarei aquele piano de cauda... Sim esse meu amor... Preto... de onde os tons sairão mágicos.... E do negrume farei a lua se iluminar só para ti meu amor... Valsa para mim... Valsa ao som deste piano... Que eu irei tocar até o sol deixar de pernoitar... E aí... Neste piano te irei estender bem devagar... E até a lua voltar... Te irei apaixonadamente amar...
" rel="nofollow">http://photos2.hi5.com/0087/764/541/yVGEc.764541-02.jpg"> A violencia de um coração destroçado... destroçado por uma hira de te procurar e não te encontrar Quando me levanto de manha é demasiado tarde porque já não te vejo... Quando me deito fico á tua procura num olhar reflectido na fria lua... Lua que me ignora... Lua que me dita a sorte... Lua cheia... Lua nova... Lua vazia de sentimento... As lágrimas correm em tua busca. Não existe volta... Dormirei... Nesta dança dos dias... Que passam sem fogo e vida... Dançam hora após hora... E não me deixam rasto de ti... Porque a vida morava nos teus olhos... Os meus sonhos eram feitos pelos teus passos... As minhas vitórias tuas glórias... E agora... Onde estas... Voas-te com as asas que deus te deu... Que me abandonas te a este frio palco... A plateia está vazia sem ti... E os meus sonhos... serão sempre os teus anseios... Percorro cadeira a cadeira... Deste meu teatro... Mais uma vez não te vejo... Mais uma vez o vazio na alma... Canto outra vez sozinho... Canto outra vez a uma voz... Porque me abandonastes... Quando o meu coração pulsa... Ama... Vive... Consomesse... Procura-te... E morre nos olhares perdidos nos Frios luares... O sonho se foi... Onde estas... Anjo de asas brancas... Que não te encontro por mais que te procure... Que não me respondes por mais que te chame... Enquanto olho o luar... Aquele frio luar... Chamo o teu nome... Chamo o teu brilho... Chamo e re-chamo... Desgastarei o teu nome até voltares a aparecer... E deixares de me deixar abandonado neste frio palco... Chamarei e rechamarei nem que me coloquem a laje... E nem uma placa com uma data me irá impedir de dizer... Meu anjo onde estas... Chamo... Eu... Chamo... Chamo por ti.
Convite, venho convidar todos para o lançamento do meu segundo livro. Um livro de prosa poética com algumas ilustrações de nu artístico e de quadros a óleo. o Lançamento será no dia 15 Dezembro as 17h no Convento de Santa Cruz mesmo ao lado do palácio do Buçaco. Mais infirmações em http://www.facebook.com/events/450736674983588
Abro os braços... não posso conter... peço-te sem me olhares nos olhos... agarra a minha mão... foge comigo... corre até ao infinito... onde as rosas negras são o encanto dos imortais... e as sementes germinam na palma da tua mão... vira-te agora para mim... vira a tua boca na minha direcção... quero-te perdidamente corromper os lábios... morder-te com o fervor da paixão que arrecado nos olhos... Jogar-te nos lençóis alvi-negros, onde a tua pele branca vira talco... e onde as rosas negras se desfolheiam para serem o teu manto... ... Os corpos tocam-se... As almas brincam... Sinto teus seios a seduzirem-me o corpo... Sinto teus lábios a fascinarem-me os sentidos... ... Foge... Arrebenta as correntes... Os céus clamam fervor... Quero ser mais... E já o sou... apaixonar os inpaixonáveis seres das trevas... Quero fazer tremer corações... Fazer brilhar olhos enterrados em túmulos... Os corações parados... disparam... E se pensas... Que já nada tens mais para viver... Que o amor já foi... Olha nos meus olhos... Verás rosas negras... Que faíscarão nos olhares por onde passares... Eu irei nascer e morrer no teu pensamento e no evocar... Evoca-me... e eu ... Mago das asas negras... Irei fazer-te voar... Irei fazer-te tremer... ... Teme-me... Não olhes no meu olhar... agarra a minha mão... peço-te sem me olhares nos olhos... porque se não... vou-te enfeitiçar... E o teu mundo será coberto de rosas negras... Até ao dia do teu último fado eu gritar...
De onde vem esta euforia de sentimentos... O bater do coração num olhar perdido... Olho para o mar olhar distante... asas na alma... corpo celeste... será que algum dia vou poder tocar naquela alma... senti-la entre os meus braços... Beija-la com os lábios que nasci e com o corpo que cresci... Mas com a alma que já transportei em mil vidas... e em mil vidas... só quiz o amor... alguém que me devolvesse as asas que me roubaram... Quero voltar...Quero sentir... Quero tocar-te... quero ter o teu calor nas palmas da minha mão...E quero depositar nos teus lábios toda uma paixão...Venerar a divina alma que és... Anjo... como cá vieste parar? de onde vens tu... porque morreram as quimeras nos teus olhos... Não percas essa luz... Deixa a voltar a crescer... O amor não é um canto efémero de uma sereia... mas sim pedra dura de um astro...Vive-o, deixa o realizar toda a sua luz no teu pequenino coração de tão grande tamanho...
Porque simplesmente renego... Porque simplesmente voo... Porque simplesmente me assombras a cada passo... Porque caminho a contar as pétalas que me vais deixando no caminho... E nesse caminho percorro a dizer quando me irá acontecer... Um dia vou-me virar... E mais do que a minha imagem reflectida no espelho... Ireí olhar nos teus olhos, e em cada um dos teus 7 pecados... E por cada um deles te oferecerei uma tulípa negra... Luto da morte de um deus que em ti vivía... E que envenenas te com as quimeras com que te rodeas te... E por cada ruína elevada... Na destruição de mais um deus... Crías-te mais um demónio... Que agora vive nessa tulípa negra... Que ta entrego... Que a renego... Para tu a adorares... Virei mágico, ou monge... Virei anjo... ou pedinte... Permaneço na calada da noite... Com sete tulipas negras na mão... Rainha do gélido negro... Que vestes as vestes das sombras... Enlouqueces a minha mente... Enlouqueces a minha sorte... Deitas-te nesses lençõis de cetim negro... Na tua cama de dorsel prateada... E mordes os teus lábios... Pensas em mim... Precisas das minhas mãos a cubrirem os teus seios... Precisas do meu olhar a aquecer-te a pele... E de sentir-me a amar-te... E do meu desmedido toque de anjo... Mas tens medo... Muito medo... Tremes anjo negro... Da minha luz... ... ... E tu do infinito ouvirás ... ... -EU... -NA PRAÇA DE ROMA... -APELO-TE RAINHA DO MAL... -VEM CÁ BUSCAR O TEU BEIJO DE ANJO... -VEM ENCARAR-ME... -VEM OLHAR-ME NOS OLHOS... -E RECOLHER AS TULIPAS QUE AS SEMEAS-TE COM TANTO DESPREZO... -NESTE NOBRE CORAÇÃO... -CORAÇÃO DE CAVALEIRO... -PROMETO-TE AJOELHAR-ME PERANTE TÍ RAINHA... -E IREI ENTREGAR-TE AS TULIPAS... -MAS O BEIJO... -ESSE NÃo TE PROMETO DAR... -ESSE TERÁS DE ME ROUBAR... -PORQUE A MINHA ALMA JÁ MORREU NO MAR... -DAQUELE INGREME PENHASCO... -ONDE TU UM DIA... -ME QUISES-TE SEPULTAR.
A chuva leva-nos o coração nas suas lágrimas...Ouvimos o som da vida lá fora a chamar por nós...mas dentro de nós parece que a solidão se instalou.Para quando aquele sorriso... para quando a chuva de estrelas?Vou-me embora e nem sei em que canto coloquei o coração para também o colocar na mala...Porque a vida tem de ser tão complicada para quem só quer viver.
Sentir que sou o ultimo de quem sente assim...Depois de tantos anos... Tantos mestres... Tantas vidas...Resto eu... Que intensidade esta que levo no espirito... Faz me enlouquecer de tanto sentir e de tanto vibrar...Mas nego-me a um qualquer romance perdido entre tantos...Quero o mais especial... O mais perfeito... Quero viver um grande amor com o meu anjo...A vida não pode ser só isto... levantar...trabalhar...comer...Onde está a magia?Nego me a viver num mundo em que a magia foi enterrada...Tenho de a trazer de volta...Tenho de fazer uma cruzada pelo verdadeiro amor...Voltar a passar a palavra que ele existe...Que um beijo é mais que um beijo...E não é algo que se ande a dar de boca em boca...É para ser a oferenda só hà aquela boca...Aquela que nos consome a alma...Aquela que nos enlouquece o coração...é só para essa e para mais nenhuma...