Escolha, sem saída...
Vagando sem saber onde chegar
Entre encruzilhadas escolhendo o caminho a trilhar,
Pareço pensativa, sem saída
É o que resta quando há apenas solidão
Queria apenas entender as escolhas de meu coração.
Sabendo que mais uma vez irei errar
Sem forças para continuar
O mal refazer
Doces pecados cometer,
Vejas o ódio em meu olhar
Dúvidas a me cercar,
Sem objetivo a alcançar
Continuo a vagar.
Não Deixes
As horas passam lentamente
Junto a ressaca
Teu rosto me vem a mente,
Sinto sua falta...
Por que assim tem que ser?
Não me deixes amor
Teu rosto não quero esquecer.
Não me deixes só com minha dor
Não vá amor.
Inverno na alma
As pessoas olham e julgam,
Mas não sabem o qe sinto, o que sou
O vazio que se faz presente
Era antes ocupado pela dor,
Esse vazio me consome,
Como o inverno mais frio congelando meu coração...
Agora sozinho vago,
Sem saber onde estou
Sem saber onde vou...
Dor... cadência
Infinda demência...
Solidão... angustia
Presença da dor,
Ausencia do amor.
Teus lábios de morte
Cercada de escuridão
Deixada a própria sorte
Ao aproximar-se sinto o acelerar de meu coração
Sinto-me atraída por teus lábios de morte
És tu que me acompanha na solidão...
E nesta escuridão que se faz
Tu és silêncio ao meu clamor
Meu medo se desfaz
Tu és cura a minha dor
És tu a minha paz...
És tão belo quanto o luar
Teu olhar fascina
Tu és sombra a me observar
Tu és criatura assassina
Os teus lábios de morte quero beijar.
Mera ilusão
Na vida amargura,
Nos sonhos desilusão
O presente é marcado pelo que o passado deixa,
Deixou ferido meu coração.
Como sonhar, doce ilusão.
Tentar reviver o que não há vida
É iludir-me novamente,
Iludir-me profundamente...
Mas mórbida já se faz a esperança,
Sem devaneios para me entregar
Não há chances de acreditar,
Os romances de primavera não perduram até o inverno
Se vão como as folhas no outono...
É o fim! Tudo que começa termina,
Mas diante de sua face não posso acreditar
Você minha felicidade,
Tudo está a acabar...
Mas vejo que nada se findou agora
A muito minha felicidade se foi
Em meu coração apenas a memória
E acreditar que houve algum sentimento
É apenas outra mera ilusão.