Poemas, frases e mensagens de Tcintra

Seleção dos poemas, frases e mensagens mais populares de Tcintra

Pedaço de mim

 
Com pedaço de mim vou buscando a maturidade de um amor
que se torna indeciso, mais recíproco;
colocando em minha estrada pedaços de nosso amor,
para que eu lembre o caminho de volta
e não me perca nas intemperanças da vida que tento construir;
colocando os beijos dados com volúpia,
mesmo quando não está afim;
nem vem que não tem,
parece irônico mais é amor também;
assentando na raiz da minha pele
os desesperos, os medos, os sonhos
e as cicatrizes do amor que vivo ardentemente.

Com pedaço de mim entrego a metade afastada no seu olhar,
a saudade e o tormento é pior que o sentimento,
é pior que a escravidão;
assim vou seguindo meu caminho,
seguindo você por becos e vielas escuras,
velando seu caminhar tímido e cheio de graça,
lá vai a menina que vem e que passa na saudade que dói latejada,
assim fisgada, adorada em mim.

Com pedaço de mim busco reviver a adolescência irresponsável
mas verdadeiro, legitimo mas falso, pagão mas piedoso,
hipnotizado no olhar de desejos que sentimos um pelo outro;
depois de tudo isso o que dizer! Amo você loucamente;
que meus pedaços caem como dores
por suas mãos macias e suaves que teimo em acariciar.

Com pedaço de mim busco um final feliz,
busco um dia diferente,
mudar o mundo, ser um líder do seu coração,
poder submeter-me aos caprichos de seu amor,
diluir-me em suor aos toques de suas mãos,
permitindo assim que eu ao ser tomado, tocado, envolvido,
tragado por seu beijo faminto ao meu,
possa simplesmente sonhar e acreditar
que você me ama como eu amo você de verdade.

TCintra
 
Pedaço de mim

Fim de vida

 
Você é uma ternura não existente,
parece com o nosso primeiro encontro,
encontro este que não aconteceu.

Você é meu passado
que tento esquecer,
meu presente
que quero poder moer

Você é meu futuro
que nunca jurou existir,
meu será sem nunca ter sido imaginação.

Você viveu na sua eterna utopia,
participou da minha quimera,
olhou o meu entusiasmo se desmoronar,
me fez tatear como um mendigo solitário.

Você, colírio para meus olhos,
que me cegou com o seu desprezar
que tudo fez de beneplasto,
acabou te matando e matando
aqueles que ao seu lado tentaram ajudar.

Você hoje não é mais nada
se deflagrou, se calou
no mundo com o seu sonho,
a vida junto com a minha
se dilacerou.

TCintra
 
Fim de vida

Desassossego

 
Eu prefiro deixar como estar,
talvez como ideia abstrata,
que fugaz não faz tanta falta.

Posso fazer acontecer,
como a melhor das intenções,
fábulas que alegremente é reescrita.

Amanha poderei sobreviver ao formigueiro.

Mas ninguém precisará saber o porque!

TCintra
 
Desassossego

Rê & Tê

 
Rê, querida em todos os momentos,
sem distinção, solidão,
apenas ciclos de adolescente
vividos no impulso de uma paixão.

Tê, acorda com o aroma de seu perfume,
encantado, vislumbra com exatidão,
todos os dias o que Deus lhe reservou.

Rê, sedutora na fresta da janela,
onde a luz do dia entra
sem pedir licença.

Tê, moleque doido apaixonado,
cheio de vícios facciosos,
celebrados todos os dias.

Rê, companheira de toda hora,
até quando não tem época certa,
na dizzy sem demora,
conquista no espelho o dom da vida.

Tê, serviçal que rodeia,
na tentativa de reinar,
sozinho aquele coração
aberto ao amor.

Rê, saudade, paixão,
ternura, arrependimento,
amizade que restou.

Tê, vida que segue,
na solidão jurada pelo Altíssimo,
não existiu jamais nenhum momento adversos.

Rê, hoje acorda sozinha,
sem merecer o que queria,
sem atinar se já sabia
tudo o que podia.

Tê, convencido dos erros,
todos os dias,
grita no desespero do amanhã
que nada oferece.

Rê, única e sempre presente,
no coração solitário,
lembrando na flauta doce
da musica que toca agora.

Tê, queridinho das canções,
esmagadas no sorriso dela,
como sinal de esperança.

Rê & Tê unidos pela poesia,
eternizado por seu Criador,
na palavra de duplo sentido
que jamais terá fim;
enfim, um amor eterno,
até que a morte os separe.

TCintra
 
Rê & Tê

Vida sem rumo

 
Não sei por que,
nem sei por onde começar,
parece até brincadeira,
quando fingimos ser felizes
a vida inteira.

Percebo que acreditei,
no que todos me diziam,
e enxerguei muito mais além
das mentiras que acabava ouvindo.

Não tenho coragem de me adaptar
com a cegueira que o nosso universo vive;
quero que você tenha vontade de se produzir,
de mostrar ao cosmos que tem muito,
mesmo sem ter nada a oferecer.

Então tentarei entender
o que não conheço,
o que não tem fim,
a vida sem rumo que o destino me fez descobrir.

TCintra
 
Vida sem rumo

Perdido no mundo

 
Somos bárbaros perdidos nesta selva de pedra,
sobreviventes aos encantos da manha sem sol,
abraçado nas mil Ave Maria como esperança da salvação eterna,
no tempo das canções que canto mas que ninguém nunca ouviu.

Choramos a promessa não cumprida, a despedida jovem,
que não teve salvação nos céus do grande portão escondido,
na musica urbana explorada na utopia precoce daquela
mulher que bateu na porta a procura de algo e nada conseguiu.

Sonho com a latina americana suburbana
aquecida no fogo do martírio;
me acho no caminho do vento que no lado de fora
inocentemente se liberta dos sonhos,
do pesadelo construído em uma santidade cristã.

Quero tudo e nada quero, basta o agora, o amor de verdade;
detesto a explicação mal clarificada sobre o verdadeiro lugar
que moramos e mesmo simpático ao mundo perdido,
não tenho mais força para gritar nem voz para cantar
a verdade existente na inocência de uma praia grande,
que nunca foi questionada nem viciada por saudades
sentidas por nós e ninguém mais.

TCintra
 
Perdido no mundo

Reflexão de indriso

 
Vida comum sem palavras,
Dia nublado, atormentado com a chuva
Que caminha para a eternidade.

Da missão que jamais foi cumprida
Fica a sensação de promessas desperdiçadas
No impossível reformular da vida.

Por enquanto o sonho impera em cada sono

Acreditando que Deus enviara seu anjo para nos salvar!

TCintra
 
Reflexão de indriso

Invisível

 
Nos versos que te busco
encontro a distancia
entre o amanhã e o hoje

Assim sem poder esconder
a tristeza da vida que chega
de forma nostálgica.

Agora anelantes espero na saudade.

O próximo poema invisível para seus olhos.

TCintra
 
Invisível

Desatinado

 
Um gesto desatinado perfeito,
poetizado na forma árdua
que se atrai a todo instante.

Um abraço estouvado que vale a pena,
um versar sistemático da negação,
misturada na aspereza custosa da vida.

Demência marcada na antologia rasurada no agora.

Irresponsável na loucura sofrida por amor.

TCintra
 
Desatinado

Olhos e Veredas

 
Vejo os olhos da escuridão
brilharem na resolução
de um sorriso perdido no tempo,
no deserto estrelado da vida eterna.

Compartilho lágrimas solitárias
ao resultado final do dia seguinte,
explosão, perda, ferimento, sofisma.

Magia causada na decepção
de um amor em fim,
alheia ao momento que se acaba,
na pureza de uma virgem anunciada,
inocência, em vão!!!

Triste sina, sinal vermelho,
fechado a um dia que poderá ser melhor,
que vira, se houver, quase sem querer
esperança ou simplesmente for
na vida após a ressurreição.

Busca incansável do ciclo,
lento, lindo... Onde a certeza
corroí plantações de rosas quase queimadas
pelo vento enfurecido sem saber porque.

Perda, amor, blasfêmias,
felicidade, angustiada
no enquadramento de uma só expectativa
vencer ou morrer!!!

TCintra
 
Olhos e Veredas

Canção de Indriso

 
Paixões e realizações de uma vida
maravilhosamente brilhante como dádiva
de uma luz, reluzente na nossa juventude.

Subsequente no raiar do sol que brilha
da janela na pequena casa murada
com os chapiscos venturo da nossa marginalidade.

Nossos momentos banhados em rios da paixão!

Parece um canto melancólico de um caminhar sozinho!

TCintra
 
Canção de Indriso

Deixar pra depois a vista do mar

 
Deixar pra depois a vista do mar,
mesmo longe de chegar,
muitas vezes perto do coração,
bate forte na emoção de ir além.

Onde quer que o arco iris vá,
devemos amar bem devagar,
deixar para depois a vista do mar,
mesmo longe de chegar.

Frágil como o vidro,
compreendido no destino,
como o perigo do fogo em conflito,
abstrato na cabeça alegre de poder
deixar pra depois a vista do mar.

TCintra
 
Deixar pra depois a vista do mar

Limite

 
Vida que canta melodicamente
A aventura da força esmagadora
no seu peito rasgado pela magia do coração

Existência que grita aos quatro cantos,
a loucura poética que recita você ,
na palavra declamada em sentido oposto.

Presença certa no amanhã após o nascer do sol

Vivencia confiada no sentimento louco de nosso limite.

TCintra
 
Limite

Rua-Cidade

 
A rua da minha cidade
é bela como a suave morena,
desnuda por completo,
desejada por homens insatisfazível.

A rua da minha cidade,
tem cachoeiras, ventanias, cascatas,
onde suavizam o banho sedutor
dos meus tristes olhos.

La na rua da minha cidade
vagueiam sozinhos fantasmas,
dos meus pensamentos não saudáveis.

Longe do sol onde queima
solitária o sorriso,
a rua da minha cidade
é alegrada por foliões,
que em um sonho enlouquecedor
vivem aqui sem nenhum destino.

TCintra
 
Rua-Cidade

Reflexiva meditação

 
O céu não saiu de sua toca,
a noite não teve fim, o dia não nasceu,
nada mudou, o mundo continuou
apostando nas dores dos corpos ardente em chamas,
os anjos e demônios se viram perdidos
na regra da vida.

Acordei mais velho, mais moço,
mais racional e radical nas proporções
afugentadas por cada um.

Hoje as roletas russas não anunciaram
nenhum ganhador, só as flores
dos campos esverdeados apostaram
no numero um das agonias estacionadas
em praças publicas.

O sorriso embalado da menina
que não conheci criança,
se fez belo e branco no habitat natural,
do véu dos sonhos da sua inocência,
da sua lógica e nativa infância.

Hoje vi e senti as sete dores de Maria,
a luta de José, o luto de Cristo,
derramado por muitos,
sem a remissão dos pecados.

A risada amarelada sem saber
dizer se é verdade ou não,
a crucifixão aos olhos de hoje,
dos poetas jogados por ai,
em memória de mim.

TCintra
 
Reflexiva meditação

Resgate

 
Você descobriu, percebeu,
pensou e sentiu as minhas aflições,
mesmo assim seguiu seu caminho.

Viu o muro se tornar pó,
meus braços tentar segurar seu coração,
meu olhar se perder pelo caminho da salvação.

Nunca vou deixar essa paixão se fechar profundamente.

No final esperar você me resgatar do chão onde estou caído.

TCintra
 
Resgate

Paraíso

 
Se fosse do meu jeito
não haveria preço,
que pudesse comprar
sua vida, seu amor, seu destino
que a existência traçou.

Se fosse do seu jeito,
provavelmente estaríamos
como passageiro em algum lugar
esperando as mudanças necessárias
para poder entrar no paraíso.

TCintra
 
Paraíso

Modulação

 
A musica tocada na vitrola transforma,
esconde um passado no tempo,
onde ficamos presos como cicatriz
tatuada no nossos medos fantasiados.

Pela marca orientada na solidão,
dos lugares que frequentamos,
buscamos nos desvarios sonhada,
uma melodia alegre que nos levou pra longe.

Na sabedoria do sábio,
tropeçamos na loucura disfarçada do louco,
da insanidade dissimulada em pares.

Na modulação do oxigênio oculto,
a valsa toca naquele disco de vinil,
madrugada adentro como única amada.

TCintra
 
Modulação

Brasília

 
Falar de Brasília é falar de Juscelino, Niemeyer,
é falar de seu traçado, do êxtase logo após a sua inauguração,
é falar das inseguranças de um amanhã incerta. Como fazê-la crescer!
como sobreviver perante uma utopia sonhada por muitos!

Falar de Brasília é falar de sua juventude transviada,
rebelde, próxima da loucura,
dos cabeças de fins de semana,
do nascer e do pôr do sol.

Brasília é rock,
é formula 1,
é Oscar,
é pontuação de três,
é geração coca-cola perdida no tempo
das indecisões de que nada vai acontecer.

Falar de Brasília é falar de amor e ódio,
de Genesis, Beatles, de musica urbana,
de Mario Eugênio e os militares,
de Ana Lidia e os filhos de militares.

Brasília é Jânio e sua paranoica renúncia,
é impunidade política, é impeachment, é êxtase,
é pai, é filho de legião de fãs urbanos que viveram
a falta do que fazer, “não havia shopping Center”.

Falar de Brasília é ecumênico,
é pensar em Dom Bosco e sua profecia,
é amanhecer no vale, é UNB, é DCE, é sete de setembro,
é questionar e ser questionado se realmente valeu
ou se vale a pena viver Brasília.

TCintra
 
Brasília

 
Adore como Davi adorou,
ame a palavra como Jacó amou,
tenha fé como Abraão teve,
coragem como a de Ester.

Vivencie a persistência de Ana,
a sabedoria de Salomão,
seja valente como Gideão foi,
resista como José resistiu
diga sim como Maria Santíssima,
ame como Jesus Cristo amou!!!

TCintra
 
FÉ