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SEDE DE POETA

 
Livre como uma pomba que procura
No veludo azul da eternidade
Uma fonte de água muito mais pura
Para matar a sede de liberdade!

Estar vivo como quem está, não morrer
Ser o estandarte da bandeira da paz
Amar o poema como filho por nascer
Ser o macho a quem a poesia satisfaz!

António Casado
10 Abril 1975
Revisto para o Luso Poemas

 
Autor
antóniocasado
 
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Enviado por Tópico
Gyl
Publicado: 11/01/2010 22:22  Atualizado: 11/01/2010 22:22
Usuário desde: 07/08/2009
Localidade: Brasil
Mensagens: 16075
 Re: SEDE DE POETA
Ternura e lirismo não tem época, amigo poeta! Destaco esse trecho que gostei muito: "No veludo azul da eternidade.../ Amar o poema como o filho a nascer"... Muito bom, amigo! Tua poesia é encantadora! Parabéns por mais essa jóia literária! Abraços!


Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 11/01/2010 22:39  Atualizado: 11/01/2010 22:41
 Re: SEDE DE POETA
É UM CASO SÉRIO E BICUDO O TEU POEMA. NÃO TANTO BRINCADEIRA APENAS MINHA MAS É FALANDO E SEM AMOR AO JUGO QUE SE FAZ UM POVO.
AMIGO DE VER A DATA VEJO QUE ESTÁVAMOS EM PLENA REVOLUÇÃO DE ESPERANÇA QUE NÃO VINGOU SEGUNDO MUITOS MAS ATÉ LÁ É VIDA.
ABRAÇO PARA TI ANTÓNIO
AMANDU


Enviado por Tópico
De Moura
Publicado: 11/01/2010 23:03  Atualizado: 11/01/2010 23:03
Colaborador
Usuário desde: 10/12/2007
Localidade: USA / NJ
Mensagens: 751
 Re: SEDE DE POETA
António, tu tinhas 14 ou 15 anos quando fizes-te este poema não foi?

Possa! Wow! Que lirismo tu já tinhas contigo, sendo um jovem ainda! Tu és daqueles que tens a poesia agarrada a alma, nasceste com ela.

Eu nem vou destacar nenhum dos versos porque os acho todos lindos e fortes para tua tenra idade.

Lindo poema!

Beijos,

Cina


Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 12/01/2010 00:11  Atualizado: 12/01/2010 00:11
 Re: SEDE DE POETA
António,

Gostei de ver este teu poema de anos atras...
Os de minha mami fora perdidos...e isso a deixa muito triste!

Parabens!

ASS: Jhon o filho da Rosa


Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 12/01/2010 23:47  Atualizado: 12/01/2010 23:48
 Re: SEDE DE POETA
Que bela cumplicidade, a poesia e o homem!

Lindo.

Rosangela