Sonetos : 

BRANQUINHO

 




Alvo como a neve meu pássaro tão estimado
Canta de manhã à noite canções de embalar
Nunca se cansa de cantar, de tão estimulado
Que está, em cumprir o seu fado de encantar

E quando acorda, de seu sono fico extasiado
Ao vê-lo banhar-se, com as penas a da a dar
Pra assim molhar e conseguir, de lado a lado
Banhar todo o seu corpo que gosta de limpar

Então observá-lo a esticar as penas, lisinhas
Me deixo ficar, com certo gosto de coisa boa
Estica daqui e estica dali, abrindo as asinhas

E depois vai comer, que o trabalho o obrigou
A despender muitas energias entoando a loa
Baixinho, enquanto come a comida qual grou

Jorge Humberto
05/02/08




 
Autor
jorgehumberto
 
Texto
Data
Leituras
621
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
0 pontos
0
0
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.