No debrum da saia
o lugar exacto, o beijo destronado
servo, joelho na terra, na gravilha-ferro
em que se isola a areia, babo a bago,
na noite do querer, perpétuo, exacerbado,
na luz que desliza – pavio d’azeite -, em fio, reticulado,
se lágrima é rio e a cortina descende e finda,
e espiralada, volatilizada, se franqueia.
[Na bainha-espada,
no aço metal,
o mistério pálido do sangue,
a peleja malquistada e a guerra
desavinda de te amar, beijando urtigas, em cada madrugada].
Rente à boca lábios adormecem tristes,
em desprecavida promessa.
A pouca distância, em peito aberto,
no seu lugar esquerdo se insinua o travo agreste
do gesto que se perde em linho, alinhavado à luz da lua cheia.
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