Sonetos : 

MEU CORPO CANSADO

 



Ah , vida, desgraçada, que te importa
a doença, se acaso estou bem ou mal
se meu corpo resistindo nem suporta
frágil vento, que se tornou, vendaval

Mas porque me queixo eu, se a porta
já cerrada, tem, como lema principal
mostrar-me, o quanto, a rude retorta
é só vida, em seu prumo bem original

Urdo do passado todo mal que lhe fiz
más escolhas pois, tardando em sarar
deixando-me aí tão só, triste, e infeliz

Nem sei que seria de mim, sem ter-te
a meu lado meu amor, mas eis olvidar
eu não posso e nem a ti, aqui reter-te

Jorge Humberto
25/04/08




 
Autor
jorgehumberto
 
Texto
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1902
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