Prosas Poéticas : 

PRAIA DE CANELAS

 




Junto a um vulcão em extinção
está a praia de Canelas.
Pela manhã suas águas são frias e
o fundo não se deixa ver,
coberto que está por uma densa
camada de nevoeiro,
vestindo toda a praia de um branco
a perder-se de vista,
sem qualquer movimento quer
de ondas, quer de pessoas,
àquela hora matinal.

Rochas vulcanizadas caem aqui e
acolá, mais ou menos perto do vulcão
adormecido, pedaços que a natureza
em tempos ali deixou, criando novos
motivos de distracção, para os
veraneantes, principalmente as
crianças ávidas de novas aventuras.

No entanto é necessário muito cuidado
pois estas rochas cortam como o vidro
e há mexilhão cobrindo todo o espaço,
camuflado entre a negridão, da
própria pedra rochosa.

A montanha é íngreme e por todo o lado
pedras soltas não são o mais apropriado,
para ali se deitar uma toalha de praia.
O mais correcto é andar sempre calçado e
quando chegar a vontade de um banho no
mar, descer até ao fundo mais plano da falésia,
e aí, em cima de qualquer coisa, para não
magoar os pés, despirmo-nos para de
seguida entrar nas águas já mais apetecíveis.

De ilhotas se distribui o mapa desta zona
onde poderemos observar uma aldeia,
um tanto na distância… enquanto a meio
da manhã, o vulcão praia, se enche de
pessoas de todas as idades, abundando
as crianças.

Jorge Humberto
22/08/09

 
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jorgehumberto
 
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