Tentei entrar no corpo, na vida, da morte.
Quis explorar todo o mistério desse ser.
Procurei, procurei chamei, mas ela é invisível
Não lhe consegui tocar, não a consegui ver.
Mas sei que ela estava presente, cheirava!
Tenho a certeza que ela seguia os movimentos.
Sabia que ela ria da minha curiosidade
E sabia bem que um dia eu estaria nos seus dentes
Ela está em todo o lado, em casa, na rua, no trabalho
Ninguém a vê e é essa a sua grande arma
Ela procura os mais incautos, os mais fracos
Cerca-os nas suas entranhas e não desarma
Todos lutam contra a morte, mas ela é forte!
Tem as forças que o universo lhe concedeu
Oiço dizer todos os dias,estes ou aqueles morreram
Mas quando chegará o dia em que ouvirei dizer
VITÓRIA, A MORTE MORREU!
A. da fonseca