Poemas, frases e mensagens de Julielen

Seleção dos poemas, frases e mensagens mais populares de Julielen

Tarde Chuvosa

 
Tarde Chuvosa
 
O dia amanheceu tão bonito. Ela pensou enquanto observava a chuva cair da grande janela da sala. O jardim de seu avô mal podia ser visto devido à intensidade com que a água caía. As crianças, todas, estavam perambulando pela casa a procura de algo pra fazer e resmungando quando se davam conta de que realmente não tinha nada pra fazer.
Livros de colorir, gibis, fitas de vídeos e jogos de tabuleiros, todos espalhados pela sala, naquela bagunça comum de criança. Os meninos tentavam fazer com que o gato andasse no caminhãozinho. Enquanto as meninas tentavam vesti-lo com algum vestido de boneca.
Justine observava tudo aquilo sustentando um sorriso. Esses dias chuvosos a lembravam de quando era criança. Ela costumava fazer a mesma coisa, espalhar seus brinquedos, tentar vestir o gato, sair perambulando pela casa procurando algo com que se entreter. E, quando o cheiro de bolinho de chuva invadiu suas narinas, sem nem ao menos lhe pedir permissão lágrimas ameaçaram cair de seus olhos – sua mãe era quem costumava fazê-los. Era a alegria das tardes chuvosas. Macios, cheirosos e com a quantidade certa de açúcar e canela. Para acompanhar, o chocolate quente mais delicioso do mundo.
- O que foi Justine? – Um dos meninos perguntou quando notou o olhar molhado da prima.
- Nada querido. Você sentiu esse cheiro? – Ela perguntou colocando-o em seu colo. O menino fez que sim com a cabeça e sorriu, entendendo o que aquele cheiro significava.
- A vovó está fazendo bolinho de chuva! – Ele falou animado e saiu correndo para contar as outras crianças.
Justine sorriu com a alegria que tinha tomado conta da sala, que segundos atrás suportava somente o barulho causado pelos miados do gato, que agora ameaçava arranhar qualquer pessoa que se aproximasse dele. Ela se levantou e caminhou até o rádio, colocando um velho disco dos Beatles que as crianças gostavam – porque tinha um grande submarino amarelo na capa – e depois foi para a cozinha fazer companhia a avó.
A cozinha era o lugar favorito da casa de todo mundo. As crianças gostavam de lá porque eram espertas o suficiente para saber que, em alguma porta dos diversos armários espalhados por lá, tinha um paraíso de chocolates, balas e biscoitos, e mesmo que elas fizessem turnos para descobrir onde estava essa porta, elas não a haviam encontrado ainda (o que não sabiam é que Justine guardava os doces na prateleira de livros na sala, jamais pensaram em procurar lá), já os adultos, ou aqueles que se consideravam adultos, gostavam da cozinha porque sabiam que em dado momento um café fresquinho sairia, seguido de bolo e quem sabe, se o avô estivesse de bom humor, uma boa conversa jogada fora regada a cigarros.
Justine se jogou na mesa e se pôs a folhear o livro de receitas que sempre ficava por lá. Aparentemente a avó nem tinha notado sua presença, então ela continuou em silêncio. O livro era uma peça rara e muito estimado naquela família. A maioria trabalhava com comida ou gostava simplesmente de cozinhar. Para Justine, aquilo era sua bíblia e o maior responsável pelo seu sucesso.
- Oh… Justine, não ouvi você entrar. Por que a sala está tão barulhenta? – A avó perguntou desconfiada. – Hum… Não me diga que eles descobriram que eu fiz bolinho de chuva. – Justine fez que sim com a cabeça. – Droga, eu queria fazer sossegada, daqui a pouco vai ter um enxame me pedindo um pedacinho e quando eu me der conta não vai sobrar mais nada.
- Acho que não. Eu coloquei Beatles pra eles ouvirem e, além disso, acho que eles estão muito ocupados com o gato.
- Sei, e você, por que não está lá ocupada com o gato?
- Bom, tirando o fato que eu tenho vinte anos, o gato já estava ficando arisco. Não queria que ninguém chegasse perto.
- Entendi. E o trabalho, você não vai hoje?
- Não. Eles não precisam de mim hoje.
- Ah…
As duas ficaram em silêncio ocupadas com seus pensamentos. Justine folheando o livro e lembrando-se do dia da festa de Anabel e a avó concentrada em fazer bolinhas perfeitas com a massa do bolinho de chuva.
A porta da cozinha abriu e por ela entraram seu avô, seu primo Jorge e o garoto que não saía da cabeça de Justine fazia duas semanas. Os três estavam encharcados, mas mesmo assim sustentavam um enorme sorriso no rosto.
- Sai! – A avó gritou escandalizada. – Eu acabei de limpar esse chão e vocês entram com os pés molhados. Onde já se viu. Antonio, não fique ai parado, você também Jorge, e dê uma toalha ao seu amigo!
Justine ainda estava tentando assimilar que Joaquim estava parado bem na sua frente. Durante duas semanas ela aguardou ansiosamente que ele entrasse em contato. Uma mensagem através de Jorge serviria, mas ele não disse nada, não telefonou e nem deu sinal de vida. E agora ele estava parado bem na sua frente e tudo que ela podia pensar era no quanto ele ficava bonito molhado.
- Oi Joaquim. – Ela falou sem pensar e instantaneamente ficou vermelha. Nem deu tempo de ele responder e ela se levantou para pegar toalhas.
A sala continuava uma bagunça, mas pelo menos as crianças tinham dormido. Justine pôde sorrir com isso. Yellow Submarine era perfeito pra fazer com que eles se acalmassem.
Ela demorou o máximo possível para ir até o armário do corredor, implorando para que a vermelhidão em seu rosto passasse ou para que, pelo menos, ele tivesse ido embora. Quando retornou a cozinha viu que ele continuava ali. Se sentindo derrotada entregou a toalha a cada um deles e se sentou.
- O que foi Justine. Você está estranha? – O avô perguntou.
- Não é nada. Só estou cansada acho.
- Sei.
Se sentindo totalmente desconcertada, Justine resolveu ir fumar um cigarro lá fora. A casa tinha uma varanda coberta e a chuva já tinha diminuído um pouco, então ela nem se molharia.
- Vô, onde você guardou o cigarro? – Ela perguntou se levantando e vestindo uma capa de chuva rosa um pouco pequena pra ela.
- Eu tenho aqui no me bolso. – Quem respondeu foi Joaquim, que se levantou e parou ao seu lado. – Eu te acompanho. Justine sorriu se virou para a porta e fechou os olhos bem forte, implorando – e forçando – para não ficar vermelha.
Os dois saíram para a varanda e se sentaram no balanço, que estava levemente molhado, mas nenhum dos dois ligou. Justine se sentou relativamente afastada dele, não tinha a mínima idéia do que dizer então se limitou a pegar o cigarro que ele oferecia. Acendeu e deu uma tragada bem rápido, tudo para não falar.
- Então… – Joaquim começou. Justine deu um sorriso amarelo.
Aparentemente isso fez com que Joaquim perdesse a coragem de falar e ele se pôs a somente fumar e observar o jardim. Justine, como a pessoa descontrolável que era – ou talvez fosse a convivência com as crianças – começou a rir descontroladamente.
- O que foi? – Ele perguntou surpreso.
- Nada, acho que é só um espasmo. Sério. – Ela respondeu gargalhando. Obviamente ele começou a rir também e, quando eles viram, já estavam se beijando, os cigarros esquecidos.
- Justine? – Uma voz de criança chamou, mas ela ignorou. – Justine?
- Hum… – Quando ela virou se deparou com Anabel, que sorria enquanto chupava o dedo. – Sim! Anabel!
- A vovó disse que o bolinho ta pronto.
Justine sorriu. Olhou para Joaquim e ele lhe retribuiu o sorriso, além de lhe dar mais um beijo. Eles se levantaram e entraram na cozinha, que agora cheirava completamente a bolinho de chuva, canela, açúcar e chocolate quente. As crianças já estavam amontoadas em cima dos bolinhos e, quando seus olhos se cruzaram com os da avó, essa lhe lançou um sorriso afetado.
Justine adorava tardes chuvosas.
 
Tarde Chuvosa

Dizem

 
Dizem
 
Todo mundo diz que as mudanças acontecem sem querer.
Mas vou sempre estar com você. Quando uma estrela brilhar ou, até mesmo, quando não houver luar... Estarei lá!
Estarei sempre do seu lado. Tenha certeza que para sempre vou te amar.

Meu melhor, meu namorado, noivo...
Eu te amo além do amor!

Alex Couto >♥
 
Dizem

Nossa História

 
 
Quando conheci você
Existiu um lugar,
Um tempo,
E um sentimento.

O lugar era perfeito,
O tempo era inesquecível,
E o sentimento, era nada mais que amizade.

Mas o tempo foi passando...
O lugar foi mudando...
E o sentimento aumentando.

Logo percebi que...
Com sua voz suave
Você me fazia cantar,
Com seus gestos meigos
Você me fazia sonhar,
E com seus lindos olhos negros
Você me fazia delirar.
Com seu coração,
Você me fazia te amar.

O tempo sempre ficará para sempre marcado.
O lugar será eternamente lembrado,
E o sentimento jamais acabado.
Porém,
Se a brisa suave
Tocar seu belo rosto moreno,
Saiba que são minhas lágrimas
Que caíram em silêncio!



Alex Couto, Eu te amo!
 
Nossa História

Que aventura é nascer!

 
Que aventura é nascer!
 
Filho,
Quanta ternura me inspiras!
Observo-te dormindo e penso:

"Os anjos do céu devem ser assim...
pele clara e macia,
com teu sorriso,
e tua simpatia!"

És o MEU pequeno,
minha grande razão...
Presente que ganhei
e nem sei se mereço.

Penso no autor da perfeição,
no milagre da vida.
No começo,
já foste menor
que um grão de areia!
E aqui estás,
sereno, bonito, gorducho...
Esperto e tão sapeca.

Como te amo, meu filho!
E como amo a Deus
por me permitir vivenciar
tão grande felicidade!
 
Que aventura é nascer!

NÓS DOIS

 
Queria ter lhe conhecido antes,
muito antes...
Para que nenhum de nós dois tivesse
medos ou cicatrizes.
Queria ter estado com você,
quando seu coração descobriu
o que era AMOR.
Quando seu corpo descobriu
o que era DESEJO.
E antes que pudesse sofrer,
eu estaria do seu lado,
amando-lhe.
entregando-me,
e juntos poder ter aprendido,
as lições da vida e do coração...
Queria ter te conhecido muito antes...
Quando suas esperanças
começaram a nascer,
quando seus sonhos ainda eram puros,
e seus ideais ainda ingênuos...
Pena termos nos encontrado só agora,
já com o coração viciado
em outros amores,
com uma imagem meio falsa,
do que é felicidade,
do que é entregar-se.
..
Queria ter lhe encontrado antes,
muito antes...
Numa nova vida,
num outro tempo,
em que não precisássemos
temer o nosso futuro,
nem nossos sentimentos...
 
NÓS DOIS

Amor. Sinônimo: DOR!

 
Amor. Chama acesa, coração acelerado, alegria. bla. bla. bla.

Não nego. Tudo isso é amor. Tudo que os poetas dizem, o que mamãe e papai te contaram quando você era criança, o beijo do príncipe e da princesa no final do conto de fadas.

Mas, amor não é só isso. Amor é dor, sofrimento, desilusão. Amar é ver seu coração se despedaçar, seu peito ser coberto por feridas incuráveis, e não se importar. Porque, afinal, quem se importa? Ele não. Ele com certeza não.

Na verdade, ele nem ao menos se toca do que você ainda sente. E do quanto sente.

E não dá pra pegar o telefone, ligar pra casa dele, e dizer: "hey, seu idiota, eu amo você." Não, não dá. Porque amor, amor não se pede. Amor surge do nada, por nada, e na maioria das vezes sem acompanhante.

E amar sozinho dói. Porque amor é o que faz você se entregar por inteiro, se importar com alguém mais do que com sua própria vida, sua própria existência. Afinal, qual é mesmo a razão para você respirar, se não for para sentir o cheiro dele? O que te faz abrir os olhos, a não ser a esperança de encontrar o olhar dele? Qual o seu único incentivo para ser uma pessoa cada vez melhor, se não tentar fazê-lo notar a sua existência? O problema é que, na maioria das vezes, ele não nota. Ele nunca vai notar.

E aí, o que te sobra, além de um coração partido e mil lágrimas derramadas em silêncio e em vão? Nada, não é? Simplesmente nada a não ser a angustiante percepção de que o amor é uma droga.
 
Amor. Sinônimo: DOR!

História de Amor

 
Um dia fomos um nós...
...um nós que deixou de existir
Um dia fomos um só...
...e no seguinte, vi o “um” em dois se partir
E no dia que te vi partindo...
...partiu-se também meu coração
Você tornou-se um passado presente...
...um futuro inexistente

Não tinha mais sua mão pra segurar,
Nem seus lábios que adorava beijar
O que fazer, senão seguir a canção,
Esperando você, em meus versos, me alcançar?
Pois sua física ausência não impede
Sua presença mesmo quando não está

Muitas noites, muitos dias
Sozinha a ficar
Até que um dia,
Mais distante do que poderia escolher,
Reencontrei o seu olhar
A timidez, o beijo a desejar...
...em seguida o tchau, mesmo com outro querer

A vontade de esquecer,
O desejo de poder,
A vontade de tudo apagar,
O desejo de beijar

Ah se não fosse por tanto amor,
Se não fosse por tanto querer...

Meses depois,
O ódio se foi,
A presença se fez
Dois antigos apaixonados,
Postos lado a lado,
O mesmo desejo,
A mesma paixão
O momento tão esperado,
A reconciliação

Hoje somos um só,
Montando nossa própria história
Temos sempre um encontro marcado
Sou sua princesa
E você, meu príncipe encantado.
 
História de Amor

Um Simples Remédio Que Acalma

 
O corpo pode ser limitado,
Mas o conteúdo da arte é infinito,
Harmonia entre a mente e a matéria,
E a alma dentro de um diálogo em silêncio,
Um grito dentro de uma imagem,
Agulhadas e mais agulhadas,
A dor se mistura,
Mergulha na fantasia,
Dentro de tantos olhares,
Tantos desejos podem ser algo mais...
... Poesia, talvez?
 
Um Simples Remédio Que Acalma

Querido amor,

 
Querido amor,
 
Aqui estou eu, outra vez, sozinha com as lembranças que você me deixou. Olhando compulsivamente as mesmas fotos, tentando memorizar cada traço do seu rosto, que insiste em aparecer todas as noites nos meus sonhos.

A verdade, é que tenho medo de esquecer. Tenho medo de não lembrar do som reconfortante e familiar da sua voz, do jeito como os seus olhos castanhos e misteriosos brilham quando você está feliz, do tom de cor de rosa claro que tinge as suas bochechas quando eu demonstro demais que gosto de você.

No final, sei o quão tola é essa preocupação. Meu coração não me deixa esquecê-lo. Você vai estar sempre ali, em uma lembrança viva. Viva até demais. Viva o suficiente para me machucar. Mas não há nada que eu possa fazer contra isso; nada que impeça meu coração de doer sempre que penso em você. Também não há nada que me impeça de esquecê-lo, e acho que eu não quero fazer isso. A dor de lembrar vai ser sempre menor que a de ter que esquecer.

Eu estou sentindo a sua falta, mais do que posso dizer. Sinto falta do seu sorriso, do seu perfume, do seu abraço. Tenho medo de que você não seja mais o mesmo quando nos virmos outra vez. De que nós dois tenhamos mudado tanto nesses dois meses, que não sejamos mais tão perfeitos um para o outro. Que não sejamos mais os melhores amigos, que não fiquemos mais tão juntos ao ponto de pensarem que somos namorados. Que o amor não seja mais o mesmo entre nós.

Eu sei, todas essas preocupações são tolas, mas me conheço o suficiente para temê-las até vê-lo outra vez. Até poder outra vez sentir o meu coração disparar e ter a certeza dolorosa, mas incrivelmente agradável de que o amor terá eternamente apenas um nome para mim. O seu.

Te envio junto o meu coração.
 
Querido amor,

Ainda lembro

 
Ainda lembro
 
Ainda lembro das palavras doces que você dizia
Ao pé do meu ouvido...
Lembro do sorriso que você abria quando me via,
Das explicações que você dava
Quando não conseguia telefonar...
Ainda lembro das risadas que dávamos juntos,
Das juras que fazíamos...
Ainda lembro do jeito que você me olhava,
Dos sonhos que eu tinha com você,
Do amor que eu tinha pra lhe oferecer...
Ainda sinto seu perfume,
Ainda sinto o calor de sua pele,
Ainda sinto sua presença...
Ainda lembro da nossa canção.
Ainda lembro das vezes que você me olhava
e dizia o medo que sentia de me perder...
Ainda lembro de quanta dedicação que eu
Tinha em lhe ver sorrir.
Ainda lembro das cartas apaixonadas,
Que me faziam ficar até tarde acordada...
Lembro das noites em claro que passei,
Pensando em você.
Hoje não te amo como antes,
E nem você me amava como dizia,
Ainda Lembro...
 
Ainda lembro

Dúvidas momentâneas e constantes...

 
Sabe, não tenho de de 'interessante' para postar... Mas estou sentindo uma vontade enorme de escrever e/ou perguntar coisas ''sem nexo''.

Por quê as pessoas são tão hipocrítas ao ponto de dizer que NADA está acontecendo, quando na verdade, TUDO está acontecendo?

R:_______________________________________

Por quê esconder um sentimento?

R:_______________________________________

Por quê ter medo do desconhecido?

R:_______________________________________

Por quê não fazer o que você tem vontade?

Conseqüencia não é desculpa. Ela virá você fazendo ou não!

R:_______________________________________

Por quê fingir ser alguém que não é?

R:_______________________________________

Por quê insistir em ter algo/alguém que você sabe que não é o melhor para você?

R:______________________________________

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Bem, sei lá... tenho as respostas para isso... mas, não são as que desejo...

Momento complicado...

QUERO TER A LIBERDADE QUE ME FALTA!

Beijos
&
Fikdik

Ajude- me....
Fase complicada...
 
Dúvidas momentâneas e constantes...

Sabe o que mais me decepciona?

 
Sabe o que mais me decepciona?
 
É ver que a pessoa que eu mais amava, mais admirava, desmanchou essa admiração e acabou com aquele amor. É ver que eu deixei a porta do meu coração aberta para quem estava apenas de visita, é chamar de destino as consequências das minhas próprias escolhas, e chegar a conclusão de que eu me apeguei a quem nunca me perteceu...
Enfim... Eu já quis que o destino me surpreendesse.
Hoje eu só espero que ele não me decepcione.
 
Sabe o que mais me decepciona?

Simplicidade...

 
Simplicidade...
 
Ela acordou cedo, embora estivesse de férias. Não porque tinha um compromisso, não porque a obrigaram, e sim porque o sol brilhava lá fora, e ela achava um desperdício não aproveitar o calor - embora nunca tivesse sido a maior fã do sol.

Não estava com fome, como em todas as manhãs, mas comeu apenas para agradar a mãe. Afinal, o que tem de errado em fazer um pequeno sacrifício para ver alguém feliz?

Foi para o quintal, e deu banho no cachorro. Saiu mais molhada que ele, mas não se importava. Ela ria, porque era extremamente reconfortante estar molhada no quintal de casa, com seu bichinho de estimação, enquanto o sol quente tocava a sua pele.

Entrou em casa, e não se incomodou em responder quando os pais perguntaram o que acontecera. Apenas sorriu, e disse a eles que havia chovido só sobre ela. E afinal, não era uma mentira; havia chovido felicidade sobre aquela garota.

Arrumou seu quarto, ouvindo Pitty e Cazuza - e arrumação ficou revoltada e fora dos padrões como as letras das músicas daqueles que ela admirava. No entanto, era o seu jeito, e aquela era a sua arrumação. Sendo assim, ela não se importou quando a mãe a repreendeu por não ter separado as roupas pretas das cor de rosa.

Passou a tarde com a família, e ficou feliz em brincar com a priminha. Deixou que ela pintasse suas unhas uma de cada cor, e a maquiou como uma princesa. Se sujou de terra, brincou com água, tinta, e tudo que sabia que a tia não aprovaria que fizesse com a garotinha. Voltou a ser criança.

Pediu segredo e se arrumaram antes que os pais das duas voltassem. Sorriu secretamente, ao encarar as unhas muito coloridas, e relembrar da tarde boba, sendo criança com uma criança.

Descobriu que não precisava de tanto para ser feliz. Que apenas a simplicidade bastava. Descobriu que ela sempre fora feliz. Ela tinha os melhores amigos, a melhor família - ainda que com algumas excessões, nas quais preferia não pensar -, e o mais importante, os melhores sentimentos. Apenas não havia percebido isso antes.

Por fim, entrou na internet - algo que não passara por sua cabeça durante o dia inteiro. Seria uma injustiça não compartilhar sua felicidade com os amigos. Reais e virtuais.
 
Simplicidade...

Amigo Amante

 
Como isso foi acontecer?
Você, que mal conhecia despertou isso em mim.
O primeiro beijo foi natural, um momento sublime.
Senti sua alma, seu toque, seu gosto, seu sentimento. Sentimento qual não sei dizer o que é, só sei que não é amor. Era cedo demais. Atração, talvez.
Vivemos algo intenso, verdadeiro. O carinho, a cumplicidade e o desejo estavam no clímax.
Passou 4 meses até você decidir interromper. Falou que era errado. Eu já sabia! Aceitei. Com a semana estranha que tivemos longe um do outro, foi difícil...
No fim desses 5 dia, último dia de aula antes das férias de julho, você me deu um beijo doce e malicioso. Sentimos! Sim, sentimos que não acabava ali. Passamos 15 dias separados, mas eu só pensava em você. 15 dias confusos, confesso! Queria te esquecer, mas não consegui...
5 meses se passaram, continuamos juntos...

O fim do ano chegou, UHULL!...
Não, não tem o que comemorar. O clima já estava estranho há algum tempo. Ficamos pela última vez, Sabíamos que seria....
Comecei a pensar em tudo o que passamos, nos provocando, nos arriscando... Foi bom enquanto durou!

Agora você tem alguém e é feliz.
Hoje dou valor ao homem que tenho ao meu lado, estou realizada!
Tenho saudades, não nego. A amizade acabou, somos apenas bons e velhos "conhecidos".

Recordo, mas vai ficar somente no passado e na nossa memória. Será apenas lembranças. Um livro lido pela metade, cujo começo e meio sabemos, mas o final, jamais saberemos que rumo tomaria...

Baseado em uma história real.
 
Amigo Amante

EU QUERO UM AMOR

 
EU QUERO UM AMOR
 
Quero um amor, de qualquer jeito, de qualquer cor.
Esse amor pode ser alto, pode ser baixo, loiro ou moreno, de nariz grande ou pequeno.
Quero um amor encantado, sorridente e assanhado.
Ele pode ter cabelo longo, pode ser até curtinho, pode ter olhos grandes ou pequenininhos.
Quero um amor de voz rouca, de olhar sensual e infernal.
Tem que ser um amor cheio de personalidade, cheio de encanto e vivacidade.
Procuro um amor descontraído, louco e atrevido.
Quero um amor infantil, que brinque comigo, me leve ao delírio e me deixe em perigo.
Quero um amor louco, alucinado que não se prenda ao passado.
Preciso de um amor fantasiado de palhaço, pulando carnaval, e gritando o seu amor.
Preciso de qualquer jeito, com a máxima urgência acabar com essa minha carência.
Por isso eu quero um amor que me encha de ciúmes e depois me cubra de perfumes, os aromas mais intensos, de Boucheron a Tentation.
Eu quero, eu preciso de um amor daqueles de cinema, de novela, seriado, cheio de mistérios e casos engraçados
Quero um amor, simples ou importante, um amor pra fazer comigo bolinhas de sabão, pegar na minha mão, sorrir do meu sorriso e acreditar no que eu digo.
Quero um amor pra andar de gangorra, correr na chuva, pisar em poça, comer brigadeiro, sujar o dedo e depois lamber bem devagarzinho fazendo charminho.
Quero um amor intempestivo, que fuja comigo, que me lace nos seus braços com seus abraços.
Preciso de um amor estonteante, daqueles arrepiantes, um amor que saiba chorar, dançar e cantar.
Eu quero um amor que tenha um beijo coberto de desejo, que quando me tocar o meu corpo não queira mais acordar...

Ei, é você quem me dá esse amor...
Eu te amo, bê!
 
EU QUERO UM AMOR

Amor sem palavras

 
Quando você apareceu eu estranhei,
Veio do nada, como quem nada quer.
E com seu jeito manso foi me conquistando...
Entre suas linhas dava pra sentir as carícias,
No meio dos seus sonhos eu fui me aprofundando.
As expressões eram mais fortes, mais ardentes, mais comoventes...
Te encontrei num olhar...
Um simples olhar sem palavras,
Olhar calmo, sereno profundo que parou meu mundo...
Te amei sem palavras, sem olhares...
O coração disse adeus, um breve adeus.
Quem sabe um dia a gente possa dizer as palavras não ditas,
Quem sabe um dia a gente possa sentir
O que nossos olhos disseram
Quem sabe um dia possamos ser você e eu
Nesse jeito manso de ser
Nesta estranha forma de sentir
Somente você e eu
Mergulhados no mundo do nada mais...
 
Amor sem palavras

A todos os autores desconhecidos ou criadores perdidos...

 
Hoje é uma calma e chuvosa manhã de primavera. Um forte resfriado me obriga a ficar em casa e me digo que é bom aproveitar para trabalhar um pouco no site. Passeio também pela net e me encontro. O carinho de certas pessoas me toca fundo na alma e me digo que sou uma flor bendita. Mas, continuando esse passeio, me reconheço, sei dizer da emoção que senti quando certas palavras fluíram de mim e do cansaço de estar diante do pc cedo demais ou tarde demais... mas sou, eu vejo, simplesmente um autor desconhecido, porque alguém teve o prazer de tirar meu nome de um texto ou um poema. Não é só um site ou blog, mas centenas deles. É a mesma coisa com os arquivos power point, tão carinhosamente feitos por Sérgio S. Oliver, mas que as pessoas julgam que não é necessário utilizar seu nome ou o meu. E sei que não sou única, sou apenas uma a mais.Muitas vezes, no meu caso, tenho meios de entrar em contato por e-mail com algumas pessoas e o faço. Na maioria das vezes elas respondem. Mas há casos em que é impossível, como no caso do pps Eternidade que circula por aí. Eu mesma já o recebi algumas vezes e estou lá "autor desconhecido." Mas eu me conheço.Não culpo ninguém, não acuso quem publica. "Recebi assim" é a resposta de todo mundo e eu acredito. Mas... talvez fosse bom que as pessoas soubessem que nos motores de busca como "Google", "Yahoo", "MSN" e tantos outros espalhados por aí, é muito fácil encontrar muitos autores desconhecidos, simplesmente digitando uma frase do texto que temos nas mãos. Se todo mundo, ou pelo menos as pessoas mais conscientes se aplicassem a essa regra antes de repassarem os textos, poemas, arquivos, o número de autores desconhecidos na net diminuiria consideravelmente. Vale a pena refletir sobre o assunto, não?

Escrevi uma dedicação a todos os autores desconhecidos espalhados por aí:

Sou um autor desconhecido...
Julielen Fernandes

Sou um autor desconhecido sim, quando nas manhãs onde todos dormem, estou aqui, colocando meus pensamentos em palavras, expondo minhas dores e minhas vivências muitas vezes como ferida ainda aberta.
Sou um autor desconhecido quando acordo no meio da noite com uma idéia e corro pra anotar para que amanhã isso não fique esquecido.
Sou ainda um autor desconhecido quando passeio por blogs e sites e reconheço minhas palavras, meus sentimentos e posso dizer o que senti no exato momento em que aquele meu filho foi gerado e veio ao mundo, mas não me vejo.
Sou um autor desconhecido quando choro sozinha, quando preciso brigar pra dizer que é meu o que não teria nascido se não fosse eu, porque as palavras não nascem do nada e cada texto, cada poema é coisa única.
Sou autor desconhecido quando acham que o que escrevi é tão bonito que uma simples mortal não teria escrito e então atribuem a autoria a alguém que todos já conhecem.
Sou autor desconhecido quando meus filhos se perdem de mim, quando
são "adotados" por pessoas que gostariam de tê-los gerado.
Sou ainda, autor desconhecido quando, cansada, baixo os braços e me pergunto se vale a pena lutar, se de qualquer maneira amanhã tudo recomeça.
Mas... desconhecida ou reconhecida, não desisto. Meus pedaços de mim espalhados por aí são e sempre serão pedaços de mim, que eu reconheço, que quem me conhece, reconhece, que eu abrigo e que ninguém pode tirar de mim.
 
A todos os autores desconhecidos ou criadores perdidos...

Escolhas de uma vida

 
Escolhas de uma vida
 
A certa altura do filme 'Crimes e Pecados', o personagem interpretado por Woody Allen diz: "Nós somos a soma das nossas decisões".
Essa frase acomodou-se na minha massa cinzenta e de lá nunca mais saiu. Compartilho do ceticismo de Allen: a gente é o que a gente escolhe ser, o destino pouco tem a ver com isso.
Desde pequenos aprendemos que, ao fazer uma opção,estamos descartando outra, e de opção em opção vamos tecendo essa teia que se convencionou chamar "minha vida".
Não é tarefa fácil. No momento em que se escolhe ser médico, se está abrindo mão de ser piloto de avião. Ao optar pela vida de atriz, será quase impossível conciliar com a arquitetura. No amor, a mesma coisa: namora-se um, outro, e mais outro, num excitante vaivém de romances. Até que chega um momento em que é preciso decidir entre passar o resto da vida sem compromisso formal com alguém, apenas vivenciando amores e deixando-os ir embora quando se findam, ou casar, e através do casamento fundar uma microempresa, com direito a casa própria, orçamento doméstico e responsabilidades.
As duas opções têm seus prós e contras: viver sem laços e viver com laços...
Escolha: beber até cair ou virar vegetariano e budista? Todas as alternativas são válidas, mas há um preço a pagar por elas.
Quem dera pudéssemos ser uma pessoa diferente a cada 6 meses, ser casados de segunda a sexta e solteiros nos finais de semana, ter filhos quando se está bem-disposto e não tê-los quando se está cansado. Por isso é tão importante o auto conhecimento. Por isso é necessário ler muito, ouvir os outros, estagiar em várias tribos, prestar atenção ao que acontece em volta e não cultivar preconceitos. Nossas escolhas não podem ser apenas intuitivas, elas têm que refletir o que a gente é. Lógico que se deve reavaliar decisões e trocar de caminho: Ninguém é o mesmo para sempre.
Mas que essas mudanças de rota venham para acrescentar, e não para anular a vivência do caminho anteriormente percorrido. A estrada é longa e o tempo é curto.Não deixe de fazer nada que queira, mas tenha responsabilidade e maturidade para arcar com as conseqüências destas ações.
Lembrem-se: suas escolhas têm 50% de chance de darem certo, mas também 50% de chance de darem errado. A escolha é sua...!
 
Escolhas de uma vida

Procura-se...

 
Procura-se...
 
Procuro alguém de quem eu goste - sabe, daquele jeito. Alguém de quem eu goste tanto quanto gosto de você.

Esse alguém deve gostar de mim da maneira maneira - essa maneira incontrolável, irracional, incompreensível. O sentimento pode até não estar organizado em seu coração, mas deve necessariamente existir.

Esse alguém não deve nunca levar lágrimas aos meus olhos, mas se levar, deve compensá-las com um número infinitamente maior de sorrisos causados pelas mais tolas brincadeiras, ou mesmo por sua simples presença - como você sempre faz.

Esse alguém tem que me abraçar de maneira única - aquela maneira que me faz sentir como se nada pudesse me machucar. Um abraço forte, e ao mesmo tempo gentil, que me cause um tanto de emoções que eu nem sei o que significam - exatamente como o seu abraço.

Esse alguém deve sorrir - e seu sorriso deve ter o poder de iluminar o meu mundo e fazer meu coração disparar. Do mesmo jeito que faz o seu sorriso.

Procuro alguém que não precisa ser perfeito - mas sua imperfeição deve completar a minha, tornando-nos assim, perfeitos quando unidos. Não deve ser popular, famoso, ou mundialmente conhecido. Tampouco deve ter um bando de garotas apaixonadas em sua cola - mas tudo bem se tiver, concorrência nunca me intimidou, e estou disposta a lutar.

E só depois de escrever tudo isso, percebo o óbvio - o que esteve durante todo esse tempo diante dos meus olhos. Eu já encontrei esse alguém. Esse alguém é você ♥
 
Procura-se...

A Marca de Uma Lágrima ,

 
Foi em um simples papel
Que comecei a colocar
Os desabafos de meu coração...
Palavras que respondiam os meus sentimentos,
Que denunciam minhas vontades.
Uma lágrima sem razão rolou dos meus olhos
E caiu sobre a palavra amor...
Ai percebi que:
Os meus olhos
Choram por amor.
Lágrimas que nascem lá do coração,
Que a alma aprova,
Pois as lágrimas nos fortalecem.
" Uma pessoa que não chora,
Tem mil motivos para chorar..."
Segurar as lágrimas é o mesmo
Que pedir para parar o tempo.
O amor nos faz chorar,
Porque é o sentimento mais forte
Que existe na lei da vida.
Minha poesia
Ficou com uma marca,
A marca de um amor
Expressado em uma
Marca de Uma Lágrima.
 
A Marca de Uma Lágrima ,

Julielen Fernandes