Prosas Poéticas : 

na casa aberta

 
à Margarete

falo palavras amordaçadas como preso em mim e no meu sentir. sou de desejar escrever até morrer, mas hoje desperto de um sol frio, coagido por ser outono e nas cores quentes deste dia, vomito o silêncio; estou inteiro, curvado perante ti e me uso da tua pele para me aquecer do frio da alma que circula, para lá e para cá, junto a mim. leio poesia de quem não se teme, apavorada, e sigo mais além onde encontro, num sorriso, a tua tez. nas letras despes a sabedoria de quem joga com as palavras no momento, mesclando odores de sonhos e de sons felizes, perdidos aqui, na casa aberta.

28 de Novembro de 2009


© Gonçalo Lobo Pinheiro

 
Autor
glp
Autor
 
Texto
Data
Leituras
724
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
1 pontos
1
0
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
Alexis
Publicado: 28/11/2009 13:34  Atualizado: 28/11/2009 13:36
Colaborador
Usuário desde: 29/10/2008
Localidade: guimarães
Mensagens: 7238
 Re: na casa aberta para glp
muito bonita essa tua dedicatória à mar.compreendo profundamente essa tua sensação de te curvares em silêncio e absorveres todas aquelas palavrinhas mágicas que temos o privilégio de receber dela.palavras mágicas que por sua vez geram magia.ei-la aqui,na tua voz.

um beijo aos dois e obrigada.

(p.s.:tenho muita sorte em ter descoberto este espaço,estas pessoas que por aqui deixam marcas.é assim que me sinto,priviligiada,agradecida.)