Sonetos : 

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( Inimigos)
Reconciliação

Excitação em turbilhões de ciumes
Desequilíbrio de uma vida anormal
Tantas vezes me afundei no pantanal
Lamacento de agruras e ansiedades

Inimigos de outras eras de qualquer cor
Se abeiraram de mim de afiado punhal
Agora trazem-me rosas de um roseiral
Anália, em tua lágrima relembrei o amor

Curvo Semedo, em lutas renhidas
Dilaceramos o ventre das palavras
Vejo-te caírem lágrimas sentidas

Padre José Agostinho de Macedo
Em sátiras sangrentas rimavas
Agora te abeiras, e me rezas um credo

Antónia RuivoOpen in new window


Era tão fácil a poesia evoluir, era deixa-la solta pelas valetas onde os cantoneiros a pudessem podar, sachar, dilacerar, sem que o poeta ficasse susceptibilizado.

Duas caras da mesma moeda:

Poetamaldito e seu apêndice ´´Zulmira´´
Julia_Soares u...

Na foto o cine-teatro Curvo Semedo em Montemor-o-Novo, Belchior Manuel Curvo Semedo Torres de Sequeira nasceu em Montemor-o-Novo no ano de 1766 e morreu em Lisboa em 1838) foi mais um poeta português e fidalgo da Casa Real.Curvo Semedo foi um dos nomes mais importante da Nova Arcádia, opositor renhido de Bocage. Publicou muitas obras sendo as mais conhecidas os quatro volumes das Composições Poéticas e a tradução das fábulas de Jean de La Fontaine.
 
Autor
Antónia Ruivo
 
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