Sonetos : 

ANTES, AGORA E SEMPRE

 
 


Quaresmeira de meu triste jardim,
Fincaste em mim inúmeras raízes,
Mas deixaste também mil cicatrizes,
Rugas que jamais, nunca terão fim.

Tronco magro que muito me fascina,
Tornando a vida suja e macilenta,
Somente a tua seiva me sustenta!
Somente tu és pulcra e grã-divina

Antes, agora e sempre, só chorando...
Antes num quarto pálido e sem luz...
Agora acorrentado numa cruz....

Sempre e sempre, estará a boca sedenta
Gemendo unicamente um grito brando:
Somente a tua seiva me sustenta!




sempre seu,
Rommel Werneck
www.poesiaretro.blogspot.com


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lordbyron
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