36º Soneto (Dedicado ao amigo José Torres)

Há quem não se julgue estupor, mas qual o poeta que não o é, ou o prosador que não o queira ser. Escrever é ter capacidade de viver mais além, pena tenho eu dos gostariam de o saber fazer e a quem nunca foi dada qualquer hipótese para tal, mas esses têm outras formas de escrever e de nos mostrar o seu seu lado belo da vida e eu aí invejo-os.
Agradeço ao Zé pelo seu enriquecedor texto dos «estupores» que por aí escrevem, por ter dado azo a que ousasse estuporar-me com este... «soneto».

Beijo

Trovas e cantigas de embalar são palavras com quem durmo à noite debaixo da Lua.

Beijo

Por quem sois, a obra é também tua porque pariste o soneto que perfilhou este meu.

Abraço

A arte de sonhar nasce sempre da necessidade de viver, sem uma não há outra.

Beijo