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Tô fora!

 
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Tô fora!

Não tenho dúvidas, pari um poema
Em meio aos mendigos oprimidos,
Com a assistência das putas da
Rua Aimorés. Foram os versos
Mais rápidos da história, pois
Em desabalada carreira, pegaram
um trem na Luz , desceram na Barra
Funda e tomaram outro destino.
Palavras ignoradas como aquelas
Proferidas pelos falsos pastores,
Que vão de vagão em vagão à
Cata de fiéis, sei lá...Também
Nem me interessa. Cada um
Tem suas convicções.

O que sei é que o poema foi-se
E nem um adeus acenou.
Meio que de chofre, vislumbrei
Adoniran e ele me disse:
_ Tá louca? Romantismo e lágrimas
Nessa altura do campeonato?
Tô fora!


"A vida de um poeta é como uma flauta na qual Deus entoa sempre melodias novas." (Rabindranath Tagore)
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Autor
Tânia Mara Camargo
 
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