Poemas -> Tristeza : 

Ecos da alma (4)

 
Vejo o recolher da aurora
com ele
as tuas mãos…
As serras verdejantes
clamam
pelo oxigénio
que eu já não consigo ter.
Deito o meu corpo
em pedras pequenas,
aguçadas…
E sinto
o amor que tens por mim.
Rejeito a minha alma
cansada de lágrimas
e o meu coração,
que não sabe amar.

Fecho os olhos
e deixo-me morrer…

Tália
 
Autor
Tália
Autor
 
Texto
Data
Leituras
1215
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
4 pontos
4
0
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
Gilberto
Publicado: 28/07/2007 17:10  Atualizado: 28/07/2007 17:10
Colaborador
Usuário desde: 21/04/2007
Localidade: V.Nde GAIA-Porto
Mensagens: 1804
 Re: Ecos da alma (4)
Triste, mas belo poema...

São de facto assim, os ecos da nossa alma.

Gostei muito!

Beiinhos

Enviado por Tópico
MariaSousa
Publicado: 28/07/2007 17:41  Atualizado: 28/07/2007 17:41
Membro de honra
Usuário desde: 03/03/2007
Localidade: Lisboa
Mensagens: 4038
 Re: Ecos da alma (4)
Muito bonito, Tália.

Mas tu sabes amar...

Bjs

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 28/07/2007 18:24  Atualizado: 28/07/2007 18:24
 Re: Ecos da alma (4) p Tália
Seu poema é líricamente encantador, apesar do estado de melancolia do eu-lírico, esta expressa em beleza e propriedade. Parabéns por mais uma bela obra de expressão. Beijos e saudações, Godi.

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 29/07/2007 06:28  Atualizado: 29/07/2007 06:28
 Re: Ecos da alma (4)
É incrivelmente sublime a forma como escreve.
Eu adoro ler os seus textos.

Fantástico!

Beijinho-amanhecer

Molly Mil Sorrisos