Poemas : 

Lembrei-me de ti

 

Hoje, sentado sobre um verde monte,
Meus olhos fitando o rubro horizonte,
Perdido entre os tantos tons colores,
Baixei minhas vistas ao vasto vale,
Lembrei-me de ti, Olhos Rutilantes,
Quando vi o prado coberto de flores.

Quando senti as fragrâncias e odores
Dos bosques verdejantes e encantados
Lembrei das tardes de nossos amores
Quando fitando o horizonte estávamos.

Lembrei-me dos beijos e carícias tantas
O vento agitando as folhas dos carvalhos
Teu semblante inocente tal qual santa
Baixando teus lindos olhos para o relvado.

Envergonhada, com as faces rubras ficava
Eu sorria e te pegava no queixo de cristal
Parece que no mundo não existia o mal
E, ao ocaso, te dava um beijo e... Chorava!









Gyl Ferrys

 
Autor
Gyl
Autor
 
Texto
Data
Leituras
1464
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
8 pontos
8
0
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
Vania Lopez
Publicado: 28/05/2010 00:17  Atualizado: 28/05/2010 00:17
Membro de honra
Usuário desde: 25/01/2009
Localidade: Pouso Alegre - MG
Mensagens: 17925
 Re: Lembrei-me de ti
Que paisagem linda tem esse poema. Os olhos se perdem pelo horizonte de cada linha...beijo meu doce amigo


Enviado por Tópico
varenka
Publicado: 28/05/2010 00:54  Atualizado: 28/05/2010 00:54
Colaborador
Usuário desde: 10/12/2009
Localidade:
Mensagens: 4210
 Re: Lembrei-me de ti
Como é bom uma leitura que vemos o cenário,e os dois
apaixonados...
Viajei no poema.

Beijo!

Varenka


Enviado por Tópico
eduardas
Publicado: 28/05/2010 09:46  Atualizado: 28/05/2010 09:46
Colaborador
Usuário desde: 19/10/2008
Localidade: Lisboa
Mensagens: 3731
 Re: Lembrei-me de ti p/Gyl
Belas imagens em recordações que não se esquecem.

bj
Eduarda


Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 30/05/2010 01:30  Atualizado: 30/05/2010 01:30
 Re: Lembrei-me de ti
Envergonhada, com as faces rubras ficava
Eu sorria e te pegava no queixo de cristal
Parece que no mundo não existia o mal
E, ao ocaso, te dava um beijo e... Chorava!


Palavras de uma pureza divinal!!!

Linhas traçadas pela singeleza de uma alma pura!

Amei ler-te!

Abraço

Alice Barros