Poemas : 

«« Autos ««

 
E se eu pedisse ao amor, amor
Se eu implorasse que me olhe nos olhos
Lhe dissesse que sou corsa bravia
Que não sabe aflorar os sonhos
Sou água tantas vezes fria
Impermeável a autos de actor

Se eu pedisse à noite o dia
Ao sol um pouco de fresco
Pedisse ao vento razia
Num acto romanesco

Quem sabe o amor me visse
Com olhos de bem-querer
Ou então de mim fugisse
Dizendo não entender.


Antónia RuivoOpen in new window

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Era tão fácil a poesia evoluir, era deixa-la solta pelas valetas onde os cantoneiros a pudessem podar, sachar, dilacerar, sem que o poeta ficasse susceptibilizado.

Duas caras da mesma moeda:

Poetamaldito e seu apêndice ´´Zulmira´´
Julia_Soares u...

 
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Antónia Ruivo
 
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Enviado por Tópico
mim
Publicado: 12/11/2010 00:37  Atualizado: 12/11/2010 00:37
Colaborador
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 Re: «« Autos ««
O amor há-de aparecer para aquecer a água!
As rimas já estão bem quentinhas...será da castanhada e da água-pé?

Beijinhos

Enviado por Tópico
AnaCoelho
Publicado: 12/11/2010 16:17  Atualizado: 12/11/2010 16:17
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Usuário desde: 09/05/2008
Localidade: Carregado-Alenquer
Mensagens: 11253
 Re: «« Autos ««
O amor escrito numa forma muito tua num poema que adorei ler.

Beijos