Poemas : 

LUTO

 
Tags:  Sóis quadrados  
 
A negro,
risco-me o corpo exposto
à luz crua da cegueira.
Não nego,
tolhe-me o gesto indistinto
de tactear tersos gumes.
Queixumes...?
Verto-os em cálices que afasto
do beber lascado, e a sede
que me sangra a boca em ricto
de amargo rejeitar...
..serve-me o pronto retorno
do vício de me enterrar.
Luto.
E quero tudo
o que a vida me negar...


Teresa Teixeira


 
Autor
Sterea
Autor
 
Texto
Data
Leituras
1200
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
4 pontos
4
0
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
Joanad'Arc
Publicado: 20/11/2010 22:32  Atualizado: 20/11/2010 22:32
Membro de honra
Usuário desde: 29/03/2010
Localidade: Lisboa
Mensagens: 255
 Re: LUTO
Olá Sterea

Este LUTO e outros estados de espírito,
reclamam a sua difusão... que não apenas num blog pessoal ou no Luso-Poemas; ou ainda em qualquer sítio subjugado ao Peso do silêncio da Régua

De Lisboa, com simpatia e amizade
Joana D'Arc


Enviado por Tópico
Nanda
Publicado: 22/11/2010 23:30  Atualizado: 22/11/2010 23:30
Membro de honra
Usuário desde: 14/08/2007
Localidade: Setúbal
Mensagens: 11076
 Re: LUTO
Sterea,
Luta e reclama tudo o que a vida te negar, porque, por certo, é teu por direito.
Sei que és forte e vais vencer essa luta.
Mais do que um beijo, um abraço apertado nesta hora.
Nanda