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QUANDO TE TRAGO EM MIM

 
Nos meus momentos insanos,
quando, desesperado, incorro
em falta, e, a solidão, é um
espelho baço, onde tudo é feio,
só a tua lembrança me acalma,
de te imaginar, imaginando-te
aqui.

Aí me contenho e reparo meus
erros e recobro da loucura, que
quase me mata de insensatez,
e, a solidão, já não é tão feia,
porque teu rosto a engalana, de
cheiros e de urzes que são num
jardim.

Vejo-te tranquila sorrindo-me,
como um sol acabado de nascer,
e ao guardar o baço espelho,
este já luz com a tua presença,
que me espreita por cima dos
ombros e os teus olhos medram
em mim.

Não mais enlouquecido para este
momento vivo e feliz mostro-te
o rio, que passa lá em baixo, junto
aos caniçais, onde nos juntámos
para passear, por sua orla amena,
em ébrios azuis e amarelos de um
sol em ti.

Jorge Humberto
02/04/11

 
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jorgehumberto
 
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