Poemas : 

De raiva à espreita

 
Sairam
do muro negro que construiram
além no fundo do beco
da manhã clara
milhentos esqueletos verdes
a fingirem troncos tenros
com as costas ensanguentadas
de comerem os meninos
dos sonhos adolescentes
do Casal dos Gatos Mortos
para festejarem com cérebros frescos
a saida do novo decreto
que autoriza os vampiros doentes
a comerem as gentes
dos casebres dos moncos
com côdea dura
(mas que bom era
se apodrecessem da cura)


 
Autor
gilferreira
 
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Enviado por Tópico
RoqueSilveira
Publicado: 15/04/2011 11:30  Atualizado: 15/04/2011 11:30
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 Re: De raiva à espreita
ehehehehe nhecc
também escreves negro mas com humor.