Sonetos : 

CORCEL ALADO

 




Monto o meu corcel alvoraçado
Rasgos os céus em piruetas
Quem o quis aqui amordaçado
Esconde-se agora em silhuetas

Falsa propaganda que o sonho
Vai matando aos poucos
E eu vivo como num entressonho
Entre quimeras e alguns loucos

Nisto o meu apanágio é estar além
Tão longe e tão perto de tudo
E eu que um dia fui ninguém

No meu corcel alado ganhei nome
E conquistei daqui o vasto mundo
Seu rosto e seu augusto pronome

Jorge Humberto
26/09/07







 
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jorgehumberto
 
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