Poemas : 

*Acorrentada*

 
Open in new window

Quebras correntes outrora de ferro,
Onde me deixaste a verter todo elixir,
Agora mentes com os dentes no inferno,
Porque quiseste partir?
Matando o pouco que tinha para cuspir…

E chocalham essas malditas latindo no chão,
Amarrada nas muralhas desse castelo,
Secando esses escarlate que me dava impulsão,
Para cavar mais o buraco de gelo,
Quebrando da vida o elo.

E tilintam essas malditas,
Que me prenderam sem perdão,
E vi-te caminhar para fora das muralhas,
Deixando-me na mão,
O veneno que chamaste em tempos paixão.


Marlene Carneiro




O meu Blog: http://ghostofpoetry.blogspot.com


Open in new window


 
Autor
Ghost
Autor
 
Texto
Data
Leituras
3018
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
4 pontos
4
0
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
varenka
Publicado: 18/10/2011 21:28  Atualizado: 18/10/2011 21:28
Colaborador
Usuário desde: 10/12/2009
Localidade:
Mensagens: 4210
 Re: *Acorrentada*
É mesmo uma maravilha tua poesia!Adorei!Mil beijos.Varenka

Enviado por Tópico
Carlos_Val
Publicado: 18/10/2011 22:26  Atualizado: 18/10/2011 22:26
Da casa!
Usuário desde: 11/03/2011
Localidade: Braga a residir em Gaia
Mensagens: 421
 Re: *Acorrentada*
ghost gostei do tema uma paixão algures iludida,

abraço poético

Val

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 19/10/2011 12:51  Atualizado: 19/10/2011 12:51
 Re: *Acorrentada*
Forte e sentido teu belo poema. Parabéns pela instigante inspiração.

Abraços,ALICE

Enviado por Tópico
EuniceContente
Publicado: 19/10/2011 15:32  Atualizado: 19/10/2011 15:32
Colaborador
Usuário desde: 06/07/2009
Localidade:
Mensagens: 532
 Re: *Acorrentada*
"Quebras correntes outrora de ferro"
Como e possivel algo tão forte se torna tão fraco.

beijo