as velas

as velas
libertam-se dos mastros de carvalho, regressam com as migrações
das aves

que as velas se libertem dos mastros que as aprisionam, que esvoacem como os pássaros que regressam pela primavera, e que eu lhes siga as rotas.

Poeta, agradeço-te as palavras, o comentário, os parabéns. Obrigado Amigo.

Abraço-te

Querida Poetisa Jessica

Sabes, eu nunca esqueci
porque sonhava naquelas noites com o mar,
era-me maremoto sem as margens que oprimiam, delimitavam.


e nunca esqueci porque se diz do mar violento, ou dos rios, mas nunca ninguém observou quão violentas são as margens que os comprimem.

Poetisa agradeço-te o comentário, as palavras, por gostar. Obrigado.

Abraço-te

[Ou...],

nessas palavras em que o verso grita sem destino,
aurora seja,
ou...

qual a cor do amar[?].

quais as cores daquilo que gostamos, como se as emoções, os sentimentos tivessem cores, e como todas as cores são belas, aurora seja.

Poetisa agradeço-te as palavras, o olhar, o comentário, os parabéns. Obrigado.

Abraço-te

das cores soltas pelo pôr-do-sol
que levantam alguns ventos sem direção,
escondem-se outros.

Sabe Poetisa, quando assim é complementa-se a função da Poesia, ou do texto, e é nesta cumplicidade onde as palavras sempre se sentirão em felicidade.
"Quem somos neste caminho de vagas que me devoram?"
Quem seremos?

Há perguntas sem resposta. (mas, serão precisas as respostas?)

Poetisa honras-me com "é tão bom escrever nas tuas palavras", como me honras com os teus versos, pelas palavras, pelo comentário. Eu é que te agradeço. Obrigado.

Abraço-te