Perco-me na saudade
No meio do nada
Divaga a minha mente
Entre lembranças e recordações.
Percorro o passado
Neste presente sozinho
Lembro-me das flores
Viçosas do teu jardim
Rosas, malmequeres
Que colhias para mim.
Escuto a água a correr
Na fonte do nosso amor
Onde matavas a sede
E me beijavas com fulgor
Na cama feita de feno
No lençol da brisa da tarde
Ao som do chilrear dos pardais
Ainda sinto o teu coração bater
Quando me olhavas e dizias
Amo-te meu amor…
(Gaspar Oliveira)
Gaspar oliveira
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Re: Cama de feno
