10 para as 15
São mesmo dez para as 15
o relógio está assumindo.
Está um dia aborrecido
os olhos estão se cerrando
e eu estou quase dormindo.
Sem vontade escrever,
ou fazer uma só rima.
Ligo a telefonia, escuto.
Uma canção tão alegre
que me puxou para cima.
Levantei-me da cadeira
e afastei o tapete, compus-me,
dei um toque no cabelo,
mandei para longe a lazeira.
Comecei a trautear
Abracei uma almofada
e com ela bem cingida
dancei até estar cansada.
Agora já bem desperta
sentei-me ao computador,
sem querer foi desfilando
esta coisa tão pateta.
verdadeira, sim senhor!
Vólena