Rondel : 

SINCRONISMO BRANDO E CALMO

 

Ouço os sinos tangidos pelo vento moderado,
Que badalam num sincronismo brando e calmo,
Nesta tarde na qual o calor nos faz suas ameaças,
E nevoeiros chegam esbanjando os seus valores.

O céu azul sede o espaço ao cinza dominador,
Todos pássaros neste momento ficam calados.
Ouço os sinos tangidos pelo vento moderado,
Que badalam num sincronismo brando e calmo.

Estes adornos dão aos lares uma sonoridade,
Trazem harmonia quebram o brado do silêncio,
Lembram os templos pelos monges habitados,
São ressonantes no tal contexto corpo e alma,
Ouço os sinos tangidos pelo vento moderado.



Miguel Jacó

 
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Migueljaco
 
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Enviado por Tópico
Betha Mendonça
Publicado: 21/09/2013 22:17  Atualizado: 21/09/2013 22:17
Colaborador
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 Re: SINCRONISMO BRANDO E CALMO
Bonito poema, Miguel!
Eu adoro ouvir o
sino dos ventos!
Abraço.

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 22/09/2013 09:06  Atualizado: 22/09/2013 09:06
 Re: SINCRONISMO BRANDO E CALMO
Olá Miguel

Gostei muito da sonoridade do poema.
Um prazer esta leitura.

Beijo azulOpen in new window

Enviado por Tópico
Jmattos
Publicado: 22/09/2013 18:49  Atualizado: 22/09/2013 18:49
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 Re: SINCRONISMO BRANDO E CALMO
Poeta Miguel
Que belo rondel! Lembrei o som dos mensageiros do vento! Beijos!
Janna
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