Crónicas : 

vassouradas obscuras nas entradas de luz

 
O frio cinza puxa fio a partir do rio, senão há calor nos lábios da palma da mão do anão. Aqui neste bosque, um quiosque perdido ao longo da trilha. Por anos humilha quando nem se importa com a rolha torta. Mesmo apaixonado foi abandonado pelas dobras da boca. Forma louca. Havia poucos fragmentos naqueles momentos espalhando partículas de slides sobre o destino dos cardigans ensopados.
Que a campainha toque tranquila o sono entorpecido pelo frio na rampa de esqui em paralelo com a tempestade de neve e chumbo no átrio do pátio sob pálio desgostoso no galpão vazio, abandonado por tantos anos. Um zelador, faxineiro do infortúnio, extingue recordações com vassouradas obscuras nas entradas de luz.

 
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FilamposKanoziro
 
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