Sonetos : 

QUANTA BELEZA NUM MESMO CORPO.

 


Não fiz promessas nem busquei-te mundo a fora,
Porem as dádivas nos aparecem e são oportunas,
E quando adentrei ao ambiente daquela sala,
Tive a visão que as minhas Iris tanto imploram.

Estavas sentada em piso frio, paredes úmidas,
Mas o teu olhar vertia o fogo da bel serpente,
As lindas pernas davam guarida a tua vergonha,
E as rosas murchas no ambiente eram prementes.

Nos teus semblantes as perguntas delineadas,
Quanta beleza num mesmo corpo abandonado,
E as incertezas te cobriam por todos os lados.

Tremi um pouco quando adentrei ao teu olhar,
As minhas vísceras pegaram fogo foi caloroso,
E saímos juntos para este mundo tão pavoroso.


Enviado por Miguel Jacó em 04/09/2014
Código do texto: T4949167
Classificação de conteúdo: seguro

Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons. Você pode copiar, distribuir, exibir, executar, desde que seja dado crédito ao autor original. Você não pode fazer uso comercial desta obra. Você não pode criar obras derivadas.


Miguel Jacó

 
Autor
Migueljaco
 
Texto
Data
Leituras
781
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
3 pontos
1
1
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
Uma mulher, um poema
Publicado: 05/09/2014 22:32  Atualizado: 05/09/2014 22:32
Colaborador
Usuário desde: 26/04/2006
Localidade: São Paulo/SP
Mensagens: 1327
 Re: QUANTA BELEZA NUM MESMO CORPO.
Boa noite, Miguel Jacó!

Um belíssimo soneto!

Obrigada pela interação já publicada!

Abraços.