Poemas : 

Exercício Poético (A Ampulheta)

 
Entre folhas secas de Fevereiro
Espalhadas desigualmente pelo chão
Embaladas por um chilrear incerto
Que canta o cheiro da terra molhada
E cala o martelo pesado do ferreiro
Em dias de chuva, noutros talvez não
Falo!Grito para quem me está perto
E apregoo a hora de tudo e nada

Entre amores mortos que vão sem volta
Perdidos entre palavras desconhecidas
Coisas da vida sem aparente solução
Que se escrevem no vão esquecimento
Dos quantos passos fizeram uma revolta
Com flores Cravos em sangue perdidas
Silêncio! Que agora se canta o perdão
Morre a última estrela do firmamento


A Poesia é o Bálsamo Harmonioso da Alma

 
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Alemtagus
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Enviado por Tópico
RoqueSilveira
Publicado: 26/04/2015 11:48  Atualizado: 26/04/2015 11:48
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 Re: Exercício Poético (A ampulheta)
O tempo passa e parece que tudo muda e os valores mudam o seu lugar nas prioridades; assim convem lembrar.
Gostei de ler.