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Pesado Fardo

 
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Pesado Fardo

Pesado fardo, fardo pesado,
o meu, em querer amar em vão
quem se ufana no trama legado
por tão traiçoeiro coração.

Doces noites e dias suaves
desejara eu envelhecer,
mas a solidão empunhou as chaves
me condenando só até morrer.

Pesado fardo, fados tristonhos,
que minha alma descrente entoa,
em tais sussurros amordaçados.

Pesadelos são hoje meus sonhos,
e o tempo cruel se esvai à toa,
onde a morte e eu somos enlaçados.


Poet@ sem Alm@
João Loureiro


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Lisboa, 23/07/2015.
 
Autor
Poeta.sem.Alma
 
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