Sonetos : 

Soneto do culto ao ego

 



No auge da imprudência,[culto ao ego] chamou pessoas de longe,
ateou lume à candeia almejando armar sozinho; recato não havia.
Da procela deu ao granizo mesmo nome, [com ele se diz] o monge,
nas identidades involuntárias que no idioma estrangeiro insistia.

Mas est’hora é da teia; [mal e da dor], na multidão como estranho,
o castelo escorchando-se com o mar, vitima de grave desastre.
Então, negligente drena veia da vida, nomeado após breve ganho,
na terra, opressão ateia, ignaro o espírito move qual guindaste.

Em cadeias de aldeias, cediço que o solo deu vitória, como exato;
nas ruas às chispas das correias, se amansado outrora violento,
se d’um cume alteia seu chamar, n’esteira d’areia, nenhum recato.

Ressurgir da pugna almeja ante chamados da areia, posto bestial,
se arreia no monumento à violência – o grau irá no pó do portento:
na inscrição do signo [maldito] a vida insana passará reles-parcial.


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...e, embora o céu,
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inferno até mesmo a prisão
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formaram uma aliança do lavradio
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e embora o seu Criador leve o Caos pelas mãos

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verá que era o espírito de serpente ao léu]



Ora pois......


enfim!!!!!!!!!!!!!


 
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ReflexoContrito
 
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