Sonetos : 

Soneto dos olhares do rosto puído – “faciem detrita”

 






Experimento extemporânea, quanto-tanto cruento
para ‘alma; com antecedência valer-se de ingrato,
louvor iniluminado, sopro soa de calúnia ao relento,
contrasta no peito à força se afogar nesse aparato.

Oh desatinos! Capaz ser de conceber ‘atualidade,
os adornos d’ artificialidade enxotar,[ jogar fora];
todos poderão ver! [Talvez você] veja a fragilidade,
a traição obrada criando fortalezas, só rememora.

Não se toleram na fronte onde de adornos cheia,
ond’ estará aquela palavra, a maravilha que ondeia.
fez-se já brilhar conjuminados tal brilho e ruído.

Ond’ estarão os olhar’ estáveis desse rosto puído,
é mesmo roto de pensamentos, n’ orgulho gravita,
mas não há [e não há] sopro... de espírito que reflita.

 
Autor
ReflexoContrito
 
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