A porta

Obviamente uma continuação do a dor no.
Continuas a explorar os limites das palavras.
Como se numa brincadeira.
Eu faço-o muito. Aprecio quem o faz com inteligência.

Hoje foi o caso.

A porta como sinónimo de presente, de intervalo entre o passado e o futuro.

Será a vida ou a própria morte essa porta?
Afirmas que não, que a morte finaliza a porta.

Obrigado.

bj

Lindo poema, perfeito, lindo versejo

a porta entrada de vitoria saída da derrota
e isso que importa
o que importa mesmo e ler esse belo poema
inspirador
amei muito lindo bjs amiga poeta

Uma “porta” que se vai repetindo nos teus versos enquanto a ideia de local de passagem, de “entradas/e saídas”, de “muitas chegadas” e de “muitas partidas”, se vai desenvolvendo com os movimentos de importação e exportação.
Uma porta “sempre (…) dividida” que “só é selada” quando o “vai e vem” some e, com ele, as movimentações intrínsecas à vida.
Aportamos no teu poema que se encontra de porta aberta para, nos últimos versos, o vermos fechar a sua porta
tendo, porém, a certeza que outras portas se abriram perante a sua leitura – e isso é o que importa.

Muito bom esse jogo de palavras, não deixando o sentido se perder.
A "Porta" aqui te leva a pensar, ela vem como um início de algo ou mesmo o fim.

Muito bom mesmo.

Beijo

Branca