Poemas : 

Vou voltar

 

à rede
ao frágil e bambo sustento
que permite a Poesia.

ao fio que me corta
as palmas das mãos
na acrobacia do espanto.

ao arame em tensão
existencial e último
suporte de erectilidade.

à dor do vazio
e ao prazer do voo.

ao risco momentâneo
do poema que sou.


Teresa Teixeira


 
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Sterea
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