INFINITUDES
Aos sussurros tu vens me despir os pecados
Meu amor, tua voz arrebata, dengosa
Afagando o desvairo é torrente queimosa
Sinto espasmos, vulcões explodirem irados
Nossos lábios febris se deslumbram colados
Sorvem fino elixir, a bebida gostosa
Que nos faz levitar numa sanha nervosa
Sintonia perfeita! Envolvidos, amados...
Confessando querer desinquieto, pulsante
Entrelaçam-se mãos, adocicam-se olhares
Suam poros, eflui deleitável magia
Como sendo infinito, indizível instante
Leva intensa paixão a verter pelos ares
O perfume que traz devaneio, inebria
Jerson Brito