Foi ali, na branca e adusta areia,
Defronte aos montes verdejantes,
Com o céu e o mar de testemunhas,
Que eu a vi entre as ondas espumantes...
Com os cabelos em caracóis caídos
Cobrindo o colo alvo e aos rosados seios
Eu me perdi na contemplação dos cabelos
Sem controle real da minha libido.
E fui possuído pelos teus olhos híbridos
Que tragavam meu ser de forma exuberante
Igual as águas de um Oceano Pacífico
Descrita num poema grego equidistante...
Eu rasgo a seda do infinito
Olhando a onda espraiada na areia adusta
Floreada pela neve que forma a espuma
Pensando nos teus olhos híbridos... Tão bonitos!
Gyl Ferrys