Poemas -> Amor : 

Soneto Maluco

 
Open in new window
Soneto Maluco

Resmunga o louco na sua demência
Para, olha, ri e finge que escuta
No olhar brilha uma alegria imensa
É tão livre e nada o imputa

Bate o louco o pé pura cadência
É maestro com sua batuta
Quem o vê assim, logo pensa
Pobre homem parece biruta!

Como assim? É isto que se pensa!
Não se percebe a diferença
Vidro não é uma porcelana

Onde será que esta o hospício
No louco pensamento fictício
Ou na fria realidade humana?

Alexandre Montalvan

 
Autor
montalvan
Autor
 
Texto
Data
Leituras
483
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
0 pontos
0
0
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.