| Enviado por | Tópico | 
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| Rogério Beça | Publicado: 23/06/2020 05:20  Atualizado: 28/06/2020 03:09  | 
        
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             Tem de arranjar outro título meu irmão. 
          Meio frio este AR - 200623. "...Parecem que passam..." Gosto da aliteração. Entre os S e os P entra uma relação de casal. O aparente, é um tratado de teoria para maluquinhos. A ilusão de que o rio está parado, ao contrário do mar e as suas ondas maravilhosas e cheias de espuma, é um perigo. Não se nada num rio caudaloso (morte certa). Como o teu verso diz, passam, e sempre. Os últimos dois versos são um lugar comum, como um por-do-sol que se vê todos os dias. Perderá a beleza por isso? A resposta é não, e sem samba e assim curto é a metáfora ao Homem que me interessa, pois, como um rio, temos uma nascente e uma foz, e por mais que sejamos contra-corrente não dá para evitar as fases que toda a vida tem. E a vida parece sempre curta, embora seja grande, como este poema. Obrigado irmão Aquele abraço  | 
        
      
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