o presente é um clarão
que olfata a memória,
desgoverna os sentidos
escorreitos,
desperta os inutilizados,
e ao fundo uma mesa,
de toalha garrida,...
e dois homens animam-se
mutuamente,
há vinho,
e palmadinhas nas costas,
com tudo que um desprezo deve ter,...
se chover,
a liberdade terminará,
e o normal vai voltar
com a presença inaudita de um grito,
e os pedidos de solução sem memória,
silenciados pelos trovões