Sonetos : 

Vidas de papel

 
A pele vergonhosamente marcada
Pelas carícias da rua
A vontade simplesmente abandonada
Há espera que algo flúa

E por vezes um mísero nada
Desperta aquela tua
Energia que foi dilacerada
Levando-te para perto da lua

Onde sonhavas ser o rei da estrada
Aquela onde á noite ninguém súa
Somente se partilha a mesma almofada

Que é aquela experiência crua
De estar perdido na mesma lufada
Que é aquela vida que já foi sua!!!


Não sou nada
Nem ninguém
Mas tento ser
Humildemente eu!!!

 
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sisnando
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Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 18/02/2021 16:03  Atualizado: 18/02/2021 16:03
 Re: Vidas de papel



Vidas que se perdem no esquecimento
ou não quem sabe.

um abraço poeta Sisnado

Enviado por Tópico
Legan
Publicado: 18/02/2021 20:52  Atualizado: 18/02/2021 20:52
Colaborador
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Localidade: Algures em Trás-os-Montes
Mensagens: 788
 Re: Vidas de papel
As vidas são mesmo frágeis como o papel...

Apreciei o seu soneto

Abraço

Enviado por Tópico
João Marino Delize
Publicado: 19/02/2021 13:23  Atualizado: 19/02/2021 13:23
Membro de honra
Usuário desde: 29/01/2008
Localidade: Maringá-
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 Re: Vidas de papel
Gostei do poema, mas acho que as palavras sua e flua não têm acentos.


Enviado por Tópico
Helio.Valim
Publicado: 21/02/2021 15:28  Atualizado: 21/02/2021 15:28
Membro de honra
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 Re: Vidas de papel
Parabéns Sisnando,
intenso soneto, muito bem estruturado.
Um abraço