Poemas : 

4ª Vaga

 
Quando a vida lhe passou ao lado
E inerte o olhou de relance
Bom e mau, bela e feia
Chorou o destino malfadado
A morte em cada nuance
Do desejo preso numa teia

Entre o tempo de cá e para lá
Um sorriso cercado de abraços
Afastava assim os braços de si
Cantarolava o Dó, Ré, Mi, Fá
Dançava e trocava os passos
Morri, servi, vivi

Calou a noite no silêncio do dia
Estrelas e outros astros cegaram
O gasto céu azul era já incolor
O sangue nas veias efervescia
As iras que renasciam morreram
Não havia qualquer dor no amor


A Poesia é o Bálsamo Harmonioso da Alma

 
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Alemtagus
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