Dom Quixote De Dali

gosto especialmente deste ... pela força que transmite

Admiráveis quadras heroicas, caro Gyl. Há na sucessão das imagens-citações um quê de aventura literária que prepararia o leitor para a grande personagem de Cervantes.

Com efeito, o idealista por excelência habita em cada um de nós como esse herói impossível que nos embala a vigília. Concordo contigo no forte desfecho do poema, afinal, há-que se ter moinhos onde o olhar transcendental identifique como monstros a derrotar, a despeito da incompreensão alheia.

Dedicar-se anos a fio à poesia tem um pouco d'essa loucura santa que nos motiva a lutar contra o monstruoso vazio da página em branco que manifesta uma sensibilidade opaca. Ninguém entende porque nos debruçamos sobre o papel em busca de versos, n'uma linguagem que muitos hão-de acusar de artificial ou simplesmente difícil. Poetas são quixotescos por definição.

Contudo, quando a mente e o coração se entregam à aventura das palavras, nem a obscuridade da condição humana esconderá o brilho do olhar poético.

Obrigado pela partilha do poema.

Abraços, RicardoC.

percalços de poeta, caro poeta.
sempre será desbravador de mundos,
ainda que tais mundos já tenham sido
percorridos ou escritos por outros,
o poeta nunca cansa de sua estrada,
de sua jornada uma vez que sempre existirá
um novo olhar para outra descoberta.

por isso o moinho move-se...

Abraço, amigo.

Maravilha meu nobre amigo. Uma viagem ao mundo da Literatura e Arte. Uma construção poética digna de análise e reflexão. Estarei trabalhando esse poema com meus alunos nas aulas de Oficina de Literatura. Abraços poéticos!!!

Belo cantar o seu querido e saudoso amigo.
Meu abraço

Ei Gyl, gosto mais de Magritte. Mas gostei desse evangelho em puros versos, de uma criatividade, que deixou a criatividade de queixo caído. aplausos todos!