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Versos Frouxos

 
O corpo em si que se amerceia
Após rugido altitonante
Espoja as pegadas na areia
O dedo mostra que é gigante.

Não tem tritão, não tem sereia
Não tem Ulisses equidistante
Nem mesmo Circe com sua peia
Que prenda o cavaleiro andante.

Volita a alva ave em seu regresso
Buscando os tesouros passados
Nas vagas medonhas marinhas.

Porém nem sempre há sucesso
Nos versos frouxos e rasgados
Nas garatujas dessas linhas.


Gyl Ferrys

 
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Gyl
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Enviado por Tópico
Felisbela Baião
Publicado: 19/06/2023 20:58  Atualizado: 19/06/2023 20:58
Membro de honra
Usuário desde: 14/04/2016
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Mensagens: 1840
 Re: Versos Frouxos Para Gyl
Que belo soneto, meu querido!
Sempre doce este cavaleiro-andante!
Parabéns, adorei a leitura!
beijos mil Gyl

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