ROTINA DE OUTRORA

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Sim cara amiga poeta. A gente só percebe quando o tempo já está nos pesando nos ombros. Não é reclamação minha, não, eu já quase um glorioso octogenário só tenho que agradecer a Deus por ainda discernir outroras e contemporaneidades. Uma vida de samba levada no pé e no gogó não poder ser esquecida; só me deu alegrias.. Sorte também é que em momento algum da minha trajetória deixei de lado papel e lápis e hoje ainda posso publicar vivências em composições e escritos. Feliz que me visitas.
Aquele abraço caRIOca!

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Sem muitas delongas, creia o amiguirmão, que muito, mas muito mesmo seria um gosto meu fazer parte dessa pléiade, seus amigos. Anualmente eu a 'velha guarda' do samba do Rio, reunimos-nos para rememorar e bebemorar-mos as antigas, e futuras boemias.
Inimaginável o tanto de estórias que faríamos vir à tona direto para as taças e copos. rs
Eu vou morrer disso; se Deus quiser, e Ele há de querer. rs
Aquele abraço caRIOca!

Que não morramos antes de nos cruzarmos.

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saiba o amiguirmão que desde antes à pandemia eu vinha programando uma viagem à Portugal, mas, infelizmente, em 2020 fui pego de surpresa numa recidiva do câncer e a partir daí a briga tem sido ferrenha para que pelo menos se consiga a estabilização... por ora, mesmo que lentos, os resultados estão a acontecendo à meu favor... Na primeira oportunidade de saúde plena cruzo o Atlântico.
Meu abraço caRIOca!