(Hoje deixou-nos o companheiro da vida - ainda curta - do meu sobrinho mais velho, Pietro. E se é mesmo como o dito popular, o cão puxa as características do dono, eis o motivo de ter sido tão frenético e brincalhão, além, claro, de uma teimosia quase humana. Fica a homenagem e a lembrança.)
Os olhos batem e ficam
fixam a flor de lótus na memória.
A última luz aos olhos
de quem o fulgor permeou
desde a aurora
- não o primogênito, a nomear,
este quem a dádiva gratuita
assenta às mãos,
mas manso (e livre
como quem precisa ser nomeado)
inerte, virgem, rememorado.