Prática de Concentração

Boa tarde, Yan. Agradeço de coração a leitura e o comentário. É sempre muito inusitado e enriquecedor observar como o poema, depois de pronto, toma seu próprio rumo e encontra múltiplos sentidos. Escrevi esse poema partindo de uma proposta simples de descrever os cenários à volta. E em meu quarto mantenho o desenho de um círculo e um ponto para um exercício de concentração que consiste em, simplesmente, observar o ponto até perder-se a percepção do círculo. Leminski já dizia que quem lê poesia é tão poeta quanto quem escreve (porque renova os sentidos do verso e assim o eterniza). Li dia desses que o poema pode ser mais sábio que o próprio autor e tendo a concordar. Um abraço!